A existência d’O Setubalense deve ser motivo de regozijo para os poderes públicos regionais e locais e para toda a sociedade civil sadina
O jornalismo sério, credível e independente sempre foi, e é, ainda mais nos tempos que atravessamos, um barómetro da qualidade da democracia em que vivemos e da qualidade do “ar” que respiramos.
Numa altura em que temos o acesso à “informação” na palma da mão e em que a mesma se modifica ao ritmo dos acontecimentos, reais ou forjados, a verificação dos factos e a reflexão sobre os mesmos, faz toda a diferença, na formação da nossa opinião sobre eles e os seus protagonistas.
Na comunicação social regional, manter as premissas acima enunciadas é ainda mais difícil e vai-se tornando raro. A existência d’O SE TUBALENSE (título mais antigo do País, quando falamos apenas de Portugal Continental) deve ser por isso mesmo, motivo de regozijo para os poderes públicos regionais e locais e para toda a sociedade civil sadina.
A existência de jornais diários de cunho regional e com edição impressa vai-se tornando excepção no nosso País, mas fazê-lo com rigor e seriedade, respeitando os princípios deontológicos da carteira profissional e oferecendo uma pluralidade de colunistas que nos brindam com diferentes perspectivas, em função da “janela” pela qual olham para a região, para o mundo e para a vida, faz do distrito de Setúbal uma região melhor, mais rica e diversa, com mais e melhor qualidade social, económica e ambiental. Somos a terceira região do País em matéria de capacidade electiva para a Casa da Democracia, talvez não seja por acaso…
Parabéns, O SETUBALENSE, por mais um ano de vida!
Presidente da Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal (CVRPS).
Henrique Soares
