9 Agosto 2024, Sexta-feira

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Bispo promove encontros com jovens para ouvir “urgências e necessidades”

Bispo promove encontros com jovens para ouvir “urgências e necessidades”

Bispo promove encontros com jovens para ouvir “urgências e necessidades”

Cardeal Américo Aguiar senta-se à mesa com grupos de jovens das sete vigarias da região

Estão a ser promovido pelo Bispo de Setúbal encontros sinodais, na Casa Episcopal, com os jovens das sete vigararias da Diocese de Setúbal. O objectivo destas conversas passa por “escutar” aquilo que os mais novos “têm para dizer, quais as suas “urgências” e as “necessidades”.

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Américo Aguiar explica que estes jovens “fizeram uma caminhada, sinodal também”, sendo que quando o cardeal chegou à Diocese de Setúbal lhe foi entregue um documento resumo daquilo que eram as expectativas dos jovens. “Agora faltava ir para além do papel, faltava estar com eles, olhos nos olhos, coração a coração. E encontrou-se esta dinâmica, que é uma dinâmica muito Jesus Cristo, que é à volta da mesa”, referiu o líder da diocese setubalense em declarações à Agência ECCLESIA.

Desta forma, o Bispo de Setúbal propõe jantares com jovens das sete vigararias da diocese, com realidades de vida diferentes, sendo que o primeiro encontro se realizou no passado mês de Maio, com jovens da Vigararia de Setúbal, e o segundo decorreu esta segunda-feira com representantes das vigararias de Palmela e Sesimbra.

“As conversas têm sido muito interessantes, não muito longe daquilo que era a minha percepção, daquilo que são os problemas, as expectativas e as vidas de cada um deles, porque nós temos jovens desempregados e jovens empregados, jovens que vivem materialmente remediados, outros com dificuldades, jovens com o coração e com a vida cheias de sonhos, jovens marcados e sofridos de vidas vividas”, sublinhou.

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Para Américo Aguiar, este não é “um quadro a preto e branco”, mas “um quadro com aquilo que significa a vida real de cada um deles”, cuja resposta aos jovens tem de ser adaptada.

“Às vezes convidamos para reuniões, convidamos para encontros, desafiamos para actividades que são todas muito bonitas, mas que chocam com aquilo que é o sofrimento ou que é a urgência que naquele momento cada jovem está a viver e essa capacidade de nos aproximarmos da realidade da vida deles facilitará muito a que o testemunho de Cristo vivo possa acontecer”, assinalou.

O bispo sadino realçou que o objectivo não é propor um caminho aos jovens. “Eu vou fazer o caminho que eles quiserem fazer comigo, e ao contrário. Porque eu já estou cansado, e penso que alguns também estarão, de prepararmos coisas para os jovens. Eu acho que o registo deve ser prepararmos as coisas que os jovens quiserem fazer. Portanto, é o convite para a missão, que depois desembocará, desaguará na oração, e não propriamente o contrário”, destacou.

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Membro da equipa do Departamento da Pastoral Juvenil da diocese, Vasco Gonçalves, explicou à Agência ECCLESIA que metade dos jovens “têm alguma ligação com a igreja” e às comunidades paroquiais, existindo alguns que “são mesmo não-crentes”, mas que ainda assim aceitaram o convite.

No entender de Vasco Gonçalves, esta é uma iniciativa “de louvar” e que permite “criar pontes” e comunidades. “Esta sinodalidade também se faz, não só dentro da Igreja, mas também fora da Igreja”, atirou.

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