Repsol Polímeros aponta último trimestre de 2025 para arranque das novas fábricas em Sines

Repsol Polímeros aponta último trimestre de 2025 para arranque das novas fábricas em Sines

Repsol Polímeros aponta último trimestre de 2025 para arranque das novas fábricas em Sines

Serão “vários meses de trabalho para preparar as fábricas, comissionar e avançar para o arranque” da produção, explicou Salvador Ruiz

O director-geral do Complexo Industrial de Sines da Repsol Polímeros, Salvador Ruiz, apontou o último trimestre de 2025 para a conclusão do projecto de expansão com o arranque da atividade das duas novas fábricas.

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“Estamos a manter as datas [previstas no projecto], com um nível de construção na ordem dos 30 a 35% e podemos afirmar que, no final do próximo ano, vamos começar com as actividades de arranque das duas fábricas”, disse o responsável.

Em declarações à agência Lusa, à margem da assinatura de protocolos de colaboração com o município de Sines e associações locais, Salvador Ruiz afirmou que o arranque de uma fábrica é “um processo muito técnico e complicado” que obedece “a vários meses de trabalho”.

Serão “vários meses de trabalho para preparar as fábricas, comissionar e avançar para o arranque” da produção, explicou o responsável, apontando o “último trimestre do próximo ano” para o início das actividades.

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“Agora estamos na fase de construção, a trabalhar com os empreiteiros, num processo ainda muito longo, mas os maiores equipamentos já foram transportados e já se encontram no local”, precisou.

Segundo o responsável, seguem-se “todos os detalhes relacionados com a instalação de equipamentos, tubagens, cabos e instrumentação” para garantir “que esteja tudo em perfeitas condições de segurança”, assegurando que “estas novas fábricas que são de tecnologia de ponta a nível europeu possam arrancar”.

“Sempre apostámos em Sines e estamos a transformar o complexo industrial de Sines, tal como estamos a transformar todos os complexos da área industrial da Repsol para crescer de forma sustentável, descarbonizar os processos, e estamos a fazê-lo de uma forma eficiente para sustentar o seu futuro”, vincou.

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Após o arranque da produção, Salvador Ruiz perspectivou à Lusa um “crescimento adequado às necessidades do mercado” e disse estar a trabalhar para garantir que “as duas fábricas estejam a funcionar e em pleno rendimento em 2026”.

De acordo com a empresa, o projecto Alba vai construir duas novas fábricas para produzir materiais poliméricos de alto valor acrescentado, 100% recicláveis para as indústrias automóveis, farmacêutica e agro-alimentar.

As duas fábricas produzirão polietileno linear e polipropileno e serão pioneiras na Península Ibérica, contribuindo para a integração e diversificação da área industrial da Repsol e a sua liderança na Europa.

Trata-se de um investimento de 657 milhões de euros para ampliar o complexo industrial de Sines, alinhando com os objectivos do Acordo de Paris e com a transição energética.

Em Março deste ano, a Comissão Europeia aprovou uma ajuda estatal de 63 milhões de euros, sob a forma de crédito de imposto sobre o rendimento com o objectivo de permitir a diversificação e aumento da produção química no complexo da Repsol Polímeros, esperando-se que contribua para o desenvolvimento da zona do Alentejo onde está instalada.

A avaliação da Comissão concluiu que a ajuda estatal se enquadra na promoção do desenvolvimento económico das regiões mais desfavorecidas e é necessária à realização do projecto de expansão, que a Repsol não conseguiria sem ajudas públicas.

Com o projecto de expansão do complexo petroquímico de Sines, a Repsol prevê a criação de 75 empregos directos e cerca de 300 indirectos.

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