Evento vai reunir artistas de Espanha, Itália, Brasil e Portugal no parque da cidade e também no Largo do Mercado 1.º de Maio
Durante quatro dias, o Parque da Cidade do Barreiro e o Largo do Mercado 1.º de Maio vão servir de palco a uma dezena de espectáculos teatrais e oficinas, com artistas oriundos de Espanha, Itália, Brasil e Portugal. É o Festival de Artes de Rua do Barreiro que está “aí à porta”: arranca esta sexta-feira e prossegue no sábado, para ser retomado a 19 deste mês e concluído no dia seguinte, 20.
“Sombras de Cinema”, da espanhola Valeria Guglietti, abre o festival no parque da cidade, na sexta-feira, pelas 22 horas. Trata-se de uma performance que engloba “sombras chinesas”, envolvida em “cinema mudo, banda desenhada, marionetas e música”.
No sábado, 13, no mesmo local, têm lugar pela tarde duas oficinas – uma de cadernos para recuperar e outra de serigrafia itinerante – que antecedem o espectáculo luso-brasileiro Adiante (18 horas), com a participação de quatro “actrizes-palhaças”. E à noite, a partir das 22 horas, mostra-se ao público a Companhia La Tal, de Espanha.
Para dia 19 está apenas previsto um espectáculo, também a ter lugar no parque da cidade (às 22 horas), que será repetido no dia seguinte (pelas 11 horas), mas no Largo do Mercado 1.º de Maio. Trata-se do “one man show (espectáculo de um homem só)” intitulado On Air de Andrea Fidelio, de Itália.
A programação de dia 20 prossegue no parque do cidade à tarde com mais duas oficinas: a de cacofonia para poemas esquisitos e outra novamente de serigrafria itinerante. Para as 18 horas está reservado o “Bail’ a Rir”, dinamizado por “PédeXumbo”, de Portugal. A actividade – um baile com a interpretação de músicas europeias – tem lugar na tenda do parque.
O Festival de Artes de Rua do Barreiro encerra com o espectáculo “Herencia”, protagonizado por La Industrial Teatrera, de Espanha. A performance de teatro de rua e “clown (palhaços”), tem início às 22 horas no parque da cidade, e estimula os presentes a reflectirem sobre o mundo em que vivemos.
O certame beneficia do “apoio da Candidatura à Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses (RTCP)”, que foi “atribuída ao Auditório Municipal Augusto Cabrita (AMAC)” e que “permitiu reforçar a circulação de obras artísticas e ir mais longe na programação fora de portas”, revela a Câmara Municipal do Barreiro, entidade responsável pela organização do festival.