Frederico Rosa diz não se lembrar de tamanha enchente. Comemorações do Dia da Cidade nos 50 anos de Abril ficam para a história
As comemorações dos 40 anos de elevação do Barreiro a cidade ficaram marcadas por duas cerimónias distintas, mas com dois pontos em comum: a homenagem a personalidades locais e a associação às celebrações e aos valores de Abril, que completaram meio século de vida.
A cerimónia de entrega do galardão municipal “Barreiro Reconhecido” e a inauguração da Casa da Cidadania Cabós Gonçalves (ver peça ao lado) reforçaram, na última sexta-feira, o valor do património identitário local.
Cinquenta figuras da terra – tantas como o número de anos que a Liberdade já comemorou em Portugal –, que se evidenciaram nos mais diversos domínios, foram distinguidas no Auditório Municipal Augusto Cabrita (AMAC), num ambiente diferente do de ocasiões anteriores.
“Foi uma cerimónia espectacular, com o AMAC completamente esgotado. Acho que foi uma grande sessão de orgulho barreirense. Não me lembro de ver uma enchente assim no AMAC”, começa por dizer Frederico Rosa, presidente da Câmara Municipal do Barreiro. “A sala transbordava Barreiro e orgulho”, reforça o autarca, para realçar o ambiente “apoteótico” vivido no equipamento cultural.
“Foram homenageadas pessoas de forma transversal da cidade, ligadas a várias áreas, desde pessoas do comércio tradicional a gestores de empresas, atletas, treinadores, professores, jornalistas, figuras públicas, que se tenham destacado e que carregam o Barreiro no coração, entre várias outras”, resume.
Frederico Rosa considera ainda que o “Barreiro Reconhecido” foi o corolário de um conjunto de celebrações marcantes para o concelho. “Foi o culminar das outras cerimónias que fizemos nas comemorações dos 50 anos da Liberdade: a homenagem aos presos políticos; e a atribuição de topónimos. Agora esta cerimónia foi o fechar com chave de ouro estes momentos”, vinca, a finalizar.
