A Agência Portuguesa de Ambiente tomou este ano conta das operações. Para a autarquia é agora necessária uma solução definitiva
A Lagoa de Albufeira foi hoje, dia 25, aberta ao mar numa operação que esteve na responsabilidade da Agência Portuguesa de Ambiente (APA). Para a Câmara de Sesimbra, esta intervenção “pecou por tardia” ao ter sido feita depois de iniciada a época balnear, criando assim “condicionamentos à utilização da praia e gerando protestos desnecessários”.
Vinca a autarquia que a abertura da Lagoa de Albufeira ao mar é “fundamental para a regeneração das águas interiores e da manutenção da biodiversidade deste espaço de grande importância ambiental”. Esta é uma das razões que aponta para que, a partir de agora, “este modelo de abertura, feito pela APA, passe a ser a normalidade, e que possa acontecer antes da abertura da época balnear”.
Explica a Câmara de Sesimbra que esta intervenção ambiental este ano realizada pela APA, é da “responsabilidade e competência” deste organismo governamental pelo que agora “fica reposta alguma justiça e normalidade no tratamento da Lagoa de Albufeira”. Até este ano, “a Lagoa de Albufeira era a única do País cuja abertura não era integralmente garantida pela APA”, obrigando a que este trabalho “fosse assumido pelo município, substituindo assim o Poder Central, e com custos avultados”, afirma autarquia.
Entretanto, a Câmara de Sesimbra quer que a APS intervenha “urgentemente” no Projecto de Execução da Abertura e Desassoreamento da Lagoa de Albufeira, para a qual já tem todos os projectos e a avaliação de impacto ambiental concluída”. Sobre isto, lembra que “há mais de uma década que esta reivindicação é feita pelo município, que está disponível para participar numa solução”.