Mandato do executivo municipal acaba marcado por três renúncias

Mandato do executivo municipal acaba marcado por três renúncias

Mandato do executivo municipal acaba marcado por três renúncias

Ana Baliza, vereadora da CDU, renuncia. Segue-se saída de Nuno Canta para a AMARSUL. Número 4 do PS já havia batido com a porta

Não há memória de um exercício autárquico em Montijo como o actual. O mandato vai chegar ao fim com duas substituições no executivo da Câmara Municipal, a juntar à renúncia da número quatro da lista do PS, que conseguiu maioria relativa ao eleger três dos sete membros que compõem o órgão. A vereadora Ana Baliza acaba de renunciar às funções e segue-se a saída de Nuno Canta da presidência da autarquia, para assumir o cargo de vogal na comissão executiva da AMARSUL.

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A recente “baixa” no executivo foi comunicada, na passada terça-feira, pela CDU. A vereadora Ana Baliza – que foi cabeça-de-lista pela coligação nas últimas autárquicas e que tem vindo a ser sucessivamente substituída nas reuniões de câmara – renunciou ao cargo, com efeitos imediatos.

“A CDU vem por este meio informar que por alterações da sua situação profissional e familiar não será possível à vereadora Ana Baliza continuar a exercer o cargo na Câmara Municipal do Montijo, sendo que irá renunciar, desde já, às funções”, anunciou a coligação, em comunicado. “O seu lugar de vereadora será ocupado por Nuno Catarino, que tem 43 anos, é militante do PCP e membro da Comissão Concelhia do Montijo do PCP”, adiantou a estrutura local partidária, sem deixar de enaltecer Ana Baliza como “exemplo de trabalho, honestidade e competência” no desempenho do cargo de vereadora ao longo da última década.

Para breve está prevista nova saída. Nuno Canta – que está impedido de se recandidatar à presidência da Câmara, nas eleições de 2025, por força da lei de limitação de mandatos – prepara-se para deixar a autarquia e assumir funções executivas na AMARSUL. O processo foi tratado a partir da distrital do PS e apenas poderá abortar caso se verifique alguma incompatibilidade legal na transição imediata do autarca para a empresa, razão pela qual foi pedido um parecer jurídico, conforme noticiou O SETUBALENSE na edição de 26 de Abril passado.

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A eleição dos novos órgãos sociais da AMARSUL estava prevista realizar-se na assembleia geral que teve lugar na última terça-feira, mas os trabalhos acabaram por ser adiados. A concretizar-se a saída de Canta da liderança do executivo, competirá a Maria Clara Silva assumir os destinos da autarquia e a Emanuel Martins ocupar a vaga na vereação socialista, já que Sara Ferreira – quarta da lista candidata do PS à Câmara Municipal nas eleições de 2021 – renunciou, em 30 de Maio do último ano, quando foi chamada a substituir a vice-presidente, que havia pedido suspensão de mandato por motivos de doença. A socialista rejeitou então as funções e justificou a decisão com duras críticas ao presidente da autarquia.

O executivo municipal é composto por três elementos eleitos pelo PS, dois eleitos pelo PSD e dois eleitos pela CDU.

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