26 Junho 2024, Quarta-feira

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PJ afasta tese de rapto de raparigas resgatadas numa casa devoluta

PJ afasta tese de rapto de raparigas resgatadas numa casa devoluta

PJ afasta tese de rapto de raparigas resgatadas numa casa devoluta

Jovens de 18 e 19 anos pediram abrigo ao proprietário e até chegaram a viajar para Cascais

A Polícia Judiciária de Setúbal afastou a hipótese de rapto no caso das duas jovens amigas com 18 e 19 anos que foram resgatadas pela PSP em Setúbal numa casa onde diziam ter sido raptadas durante uma semana nas Manteigadas. A investigação da PJ, que sucedeu às primeiras diligências da PSP apurou uma história bastante diferente.

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As duas pediram abrigo ao proprietário e que durante o período dessa semana até chegaram a viajar para Cascais, onde fizeram queixa na PSP por assalto.

O caso ocorreu na passada terça feira. A PSP recebeu um telefonema na esquadra da Bela Vista a dar conta do rapto ocorrido na zona das Manteigadas, em Setúbal.

De acordo com fonte oficial da PSP, a Brigada de Investigação Criminal acorreu ao local, na Rua do Cercal, Manteigadas, e no local, uma moradia devoluta, a PSP resgatou as duas vítimas. Numa primeira análise ao caso e de acordo com as primeiras diligências no local pelas autoridades, julgou-se que as jovens amigas foram mantidas em cativeiro, privadas de água e comida por cerca de cinco dias. Uma delas até teria sido vítima de abusos sexuais.

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A Polícia Judiciária de Setúbal foi acionada pela PSP por se tratar de um crime da sua competência para investigação e após várias diligências, foi possível apurar que as vítimas não tinham sido de facto raptadas, nem tão pouco houve assédio sexual ou privação de comida.

Ao que foi possível apurar, as raparigas pertencem a agregados familiares bastante desfavorecidos e sem abrigo. As amigas pediram abrigo numa casa devoluta ao proprietário, local onde foram alojadas durante sete dias. Nesses sete dias, as duas aproveitaram dias de praia e chegaram a ir sozinhas a Cascais, onde apresentaram queixa na PSP por terem sido assaltadas na via pública.

No dia em que foram resgatadas, as raparigas estavam de facto trancadas em casa, mas terá sido por negligência do suposto raptor, que trancou a porta e demorou a regressar a casa.

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