26 Junho 2024, Quarta-feira

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“Há Música na Casa da Cerca” com celebração de José Afonso e concertos ao pôr-do-sol

“Há Música na Casa da Cerca” com celebração de José Afonso e concertos ao pôr-do-sol

“Há Música na Casa da Cerca” com celebração de José Afonso e concertos ao pôr-do-sol

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Curador Sérgio Milhano refere que o ciclo está a celebrar dez anos, com “um nítido crescendo de público”

O universo de José Afonso, por Ana Sofia Paiva e Marco Oliveira, abre, no dia 25, o ciclo “Há Música na Casa da Cerca”, que procura reunir “os mais variados projectos musicais e propostas novas”, segundo o curador Sérgio Milhano.

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Em declarações à agência Lusa, Sérgio Milhano lembrou que o ciclo está a celebrar dez anos, com “um nítido crescendo de público” e que “se aprende de umas edições para as outras” a programar cada edição.

“Temos sempre a preocupação de trazer projectos que não sejam uma repetição de coisas que já chegaram à cidade [de Almada], de serem diversificados no género, não só musical, mas também masculino e feminino, e seremos representativos das diversas comunidades que residem no nosso país”.

Ana Sofia Paiva e Marco Oliveira abrem o ciclo sob a memória de José Afonso, com recital “Paz, Poetas e Pombas”, no próximo dia 25, às 17 horas, junto à estufa do jardim botânico, onde está patente a exposição “Phyto.Graphias”.

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Este recital é criado a partir do espectáculo “UTOPIA: Cartas a José Afonso”, em que o cantautor Marco Oliveira e a actriz Ana Sofia Paiva evocam a obra do autor de “Grândola, Vila Morena”, através dos seus poemas, melodias e anotações, numa concepção em que “tiveram até em conta anotações que o Zeca fez, à margem dos seus apontamentos”, explicou Milhano.

Em “Paz, Poetas e Pombas”, “mantém-se a lógica das cartas ao Zeca, de cantar as suas músicas e a sua poesia, com uma sessão que convoca muitos outros poetas em celebração dos ideais de Abril”.

A programação inclui os “Concertos ao Pôr-do-Sol”, nos dias 29 de Junho, 27 de Julho, 31 de Agosto e 28 de Setembro, sempre às 21h30.

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Gume, um projecto colectivo de afro-beats, é o primeiro concerto desta série ao pôr-do-sol. Trata-se de um colectivo que vai contar com Raquel Lima, como convidada especial, e Spoken Word.

Os Gume são Yaw Tembe (trompete), Sebastião Bergmann (bateria), André David (guitarra), Pedro Monteiro (baixo) e David Menezes (percussão), e contam já com dois discos editados, “Pedra Papel” (2017) e “Dobra” (2023).

Aos Gume segue-se o jazz do quarteto do baterista Mário Costa, que editou recentemente o álbum “Chromossome”. O quarteto conta ainda com a trompete de Cuong Vu, o contrabaixo de Bruno Chevillon e o piano de Benoît Delbecq.

“O convite é [para as pessoas] conhecerem e usufruírem do jardim da Casa da Cerca e daquele espaço, com vista para Lisboa”, explicou Milhano. Por isso, os organizadores tentam “ser o menos possível intrusivos, evitando fazer aquele formato de grande festival com um grande palco, com um semi-orbital e grandes estruturas técnicas.”

Em Agosto actuam Paulo Ribeiro e as Cantadeiras de Essência Alentejana, um projecto muito relacionado com Almada, na medida em que as cantadeiras, de origem alentejana, residem no concelho.

Em Setembro actua o produtor DJ Ride, que no ano passado venceu o campeonato mundial de DJ na Polónia, nas categorias “Técnica” e “Party Rocking”.

No dia 26 de Outubro, às 17 horas, num “concerto invisível”, actua a violoncelista Sandra Martins. A proposta é a violoncelista tocar sem o público a ver e vice-versa, explicou Sérgio Milhano, das Produções Zurca.

A Casa da Cerca-Centro de Arte Contemporânea de Almada compreende um palacete e uma quinta de recreio do século XVIII. Depois de diferentes usos, como ex-Hospital da Armada, em 1988 a quinta e o palacete foram adquiridos pela Câmara de Almada.

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