Grândola, Santiago do Cacém e Sines honram Liberdade que corre nas veias da Nação

Grândola, Santiago do Cacém e Sines honram Liberdade que corre nas veias da Nação

Grândola, Santiago do Cacém e Sines honram Liberdade que corre nas veias da Nação

Inauguração de núcleo museológico e espectáculos foram pontos altos das celebrações dos 50 anos da Revolução dos Cravos

O 25 de Abril de 1974 corre, desde há 50 anos, nas veias da Nação. E as comemorações da data redonda alusiva ao nascimento da Liberdade e da Democracia foram honradas por Grândola, Santiago do Cacém e Sines.

A inauguração do “Núcleo Museológico Grândola, Vila Morena”, instalado no 1.º andar do edifício dos antigos Paços do Concelho, foi o ponto alto das celebrações promovidas pelo município grandolense.

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O novo espaço “interactivo e imersivo”, que representou um investimento de 1,5 milhões de euros, apresenta “a história do poema escrito por José Afonso que se transformou em canção e, dez anos depois, na senha do 25 de Abril”, lembra a autarquia. “Percorre, passo a passo, com recurso a tecnologia interactiva, a história de ‘Grândola, Vila Morena’, desde o primeiro encontro entre José Afonso e a Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense, em 1964, até aos dias de hoje”, adianta. Como? Através de “várias áreas de exposição, filmes e actividades interactivas, um estúdio de gravação e um auditório que contam detalhadamente a história do poema-canção”. E engloba ainda “uma obra de arte original: uma fotografia de Patrick Ulmann, que capta José Mário Branco, José Afonso e Francisco Fanhais no momento em que ensaiam os passos de ‘Grândola, Vila Morena’”.

Os concertos com Paulo de Carvalho e Agir, na noite de 24, e de Capicua, a 26, foram dois outros momentos altos das comemorações em Grândola que, de permeio, no dia 25, viu nascer no Carvalhal o monumento “Cravos da Liberdade”, da autoria de João Duarte.

Em Santiago do Cacém, a noite de 24 foi prato forte das comemorações. Primeiro com o espectáculo de rua “Vozes ao Alto”, que juntou cerca de três centenas de participantes de várias áreas artísticas, arrastando o público para uma viagem histórica inesquecível. Depois, com a actuação da maior banda de rock portuguesa, Xutos & Pontapés, que subiram ao palco no Parque de Feiras e Exposições.

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Em Sines, um dos principais destaques das celebrações ocorreu na noite de 24, com o espectáculo “Levante”, criação artística do Teatro do Mar com o envolvimento da comunidade e de associações locais que arrancou no Centro de Artes, ganhou alma a percorrer as ruas do centro histórico e capitalizou ao terminar na zona da baía com a exibição performativa da companhia Sylphes Aerial Ballet. Cerca de 400 pessoas deram corpo à produção artística. Destacou-se ainda, mas na noite de 25, na Avenida Vasco da Gama, o concerto com Paulo de Carvalho.

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