26 Junho 2024, Quarta-feira

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“Uma obra retrospectiva e que procura recuperar memórias, percursos e vivências dos diplomados”

“Uma obra retrospectiva e que procura recuperar memórias, percursos e vivências dos diplomados”

“Uma obra retrospectiva e que procura recuperar memórias, percursos e vivências dos diplomados”

Três décadas da Licenciatura em Comunicação Social do IPS surgem em compilação lançada hoje

 

A Licenciatura em Comunicação Social, leccionada na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal (ESE-IPS), está agora a completar 30 anos a formar profissionais de comunicação. Para marcar em grande a celebração amanhã é lançada a obra “30 anos de estórias da comunicação social”.

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O livro, produzido pelos estudantes da disciplina de Produção de Texto Jornalístico, compila testemunhos de todos os docentes que já passaram pela coordenação do curso, bem como de alunos de cada ano lectivo de formação. Quem o explica é o coordenador do projecto e docente, Ricardo Nunes, em declarações a O SETUBALENSE.

“É no fundo uma obra retrospectiva que procura recuperar memórias, percursos e, acima de tudo, aquilo que têm sido as vivências dos diplomados, desde o bacharelato até agora, estando representados os diplomados de cada ano lectivo final de formação – ou seja o ano de 1996-97 até 2023-24. Temos um conjunto de entrevistas que revelam aquilo que tem sido a capacidade para, por um lado, formar, por outro lado, integrar no tecido profissional. Passado todo este tempo tentámos verificar onde é que as pessoas se encontram, se estão ou não na área da comunicação, e estando na área da comunicação o que é que efectivamente estão a fazer”.

Com o objectivo de “representar a integração profissional, que acontece fundamentalmente em duas ou três áreas: jornalismo, comunicação cultural e produção audiovisual”, a obra não esquece quem fundou o curso, a “professora Regina Marques que tem um lugar de destaque do ponto de vista cronológico”.

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Passadas três décadas de um curso que, todos os anos, lança dezenas de diplomados para o mercado de trabalho, é tempo de fazer uma retrospectiva sobre o que mudou e a “evolução” pela qual a licenciatura tem passado para responder às exigências desse mercado.

“O percurso que tem sido feito de sustentação e muito conso- lidado de maneira a, não só estarmos atentos àquilo que são necessidades de mercado, mas igualmente atentos àquilo que é a evolução teórica e aquilo que é a evolução conceptual de modo a conseguirmos fazer aqui uma ponte oportuna entre aquilo que nós encontramos na academia e aquilo que encontramos na esfera profissional”, refere o docente.

Os estágios têm sido uma componente fundamental para que os estudantes possam contactar de perto com a área que ambicionam e, no final, responder a uma questão transversal a todos. “Temos no plano de estudos a possibilidade de haver uma integração progressiva na profissão, através dos estágios, para que a os estudantes possam, no fundo, conhecer realidades e a partir dessas mesmas realidades, consigam fazer a sua construção global e conseguirem dar resposta àquilo que acaba por ser uma parte muito importante da nossa existência: o que é que eu quero ser quando for grande?”.

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Alunos desenvolveram “A revista que não foi revista”

A proposta de montar um livro com a retrospectiva de 30 anos de ensino foi apenas uma ‘segunda ronda’ para os estudantes da disciplina. Anualmente, os alunos são desafiados a produzir de raiz a revista Perfil Local – o que inclui editorial, reportagens, publicidade, contactos – subordinada a um tema proposto pelo professor Ricardo Nunes. Assim, e no ano em que a Democracia completa o seu cinquentenário, surge a 6.a edição da Perfil Local que dá pelo nome “A revista que não foi revista”.

“Este número, que comemora 50 anos de Abril e de Liberdade, representa em praticamente 160 páginas, testemunhos, na maior parte dos casos de gente anónima, mas que tem histórias absolutamente deliciosas para contar. E por isso a nobreza dos actos de quem fez Abril acaba por ter uma consequência muito bonita, particularmente emocionante em cada uma das histórias que compõem a publicação”, explica o docente da disciplina.

De Almada a Sines, passando em cada um dos 13 concelhos de Setúbal, há espaço ainda para uma entrevista com Vasco Lourenço que, no entender do professor, é a “cereja no topo do bolo”.

“Uma marca de vida, de experiência, de autenticidade e de autoridade de alguém que teve um papel muito importante e que continua a ter um papel de modo a que as memórias não se percam, porque a democracia não é um lugar seguro”.

 

Décima | Semana da Comunicação arranca hoje

A 10.ª Semana da Comunicação, dinamizada pelos estudantes e docentes da Licenciatura em Comunicação Social, arranca já hoje e o calendário é extenso até ao fim da semana. Conferências, exposições, workshops, mesas-redondas e lançamento de um livro, há espaço para todas as actividades que podem ser consultadas na página de Facebook da ESE-IPS. A edição deste ano é subordinada ao tema “30 anos de Comunicação em 50 de Liberdade”.

É mesmo hoje que se apresenta a Perfil Local, pelas 12 horas, no anfiteatro da escola
do politécnico, com moderação do docente Ricardo Nunes e dos chefes de redacção e estudantes Daniel Ferreira e Iara Silva.

Amanhã é tempo da “Conferência 30 anos da Licenciatura em Comunicação Social” onde se faz o lançamento da obra com algumas palavras de Regina Marques, primeira
coordenadora e fundadora do curso, Carla Abreu, representante dos primeiros diplomados do Bacharelato em Comunicação Social, e, Lídia Marôpo, actual coordenadora da licenciatura.

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