No dia seguinte aos actos de vandalismo que deixaram a fachada do Tribunal de Setúbal repleta de grafitis com ameaças e ofensas, o juiz presidente lamenta que a imagem do tribunal não possa ser reposta de imediato
Após os actos de vandalismo que foram perpetrados na fachada do Tribunal de Setúbal, o juiz presidente lamenta o facto de as ofensas grafitadas terem que permanecer na fachada do edifício, para já, por tempo indeterminado.
Na segunda-feira, fonte do Gabinete de Comunicação e Relações Públicas, do Comando Distrital da PSP, em declarações a O SETUBALENSE-DIÁRIO DA REGIÃO, indicava a mesma situação. Por constituírem prova de crime, os grafitis realizados na fachada do tribunal teriam que permanecer.
A par desta informação, foi também veiculado ao jornal pela mesma fonte, que a PSP teria registado um crime contra a propriedade pública e apresentado ao Ministério Público uma queixa contra desconhecidos.
Contudo, ontem em comunicado à RTP, o Comando Distrital da PSP, declarou não ter emitido informações oficiais sobre este caso, desconhecendo a origem das informações apresentadas ao jornal O SETUBALENSE-DIÁRIO DA REGIÃO.
Relação com actos da Bela Vista por confirmar
Apesar da ocorrência de vários actos de vandalismo no decorrer da passada semana, com o arremesso de cocktails molotv contra esquadra da PSP localizada na Bela Vista, vários ecopontos incendiados e viaturas particulares danificadas, a polícia mantém uma posição ponderada sobre a correlação destes crimes. “Até ao momento não podemos confirmar se esta situação está relacionada com as situações ocorridas na Bela Vista, ou que o acto tenha sido realizado pelo mesmo grupo de pessoas”.