Palmeiras começam a ser tratadas em Fevereiro

Palmeiras começam a ser tratadas em Fevereiro

Palmeiras começam a ser tratadas em Fevereiro

Autarcas reuniram com moradores da Avenida Natália Correia para explicar plano

 

 

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“Vale a pena experimentar para salvar as palmeiras” começou por destacar o presidente Álvaro Amaro, no debate que a câmara promoveu com os moradores da Avenida Natália Correia.

A intervenção da autarquia passará, quer pelo abate, quer pelo tratamento imediato mensal de 132 palmeiras e pela replantação de outras espécies.

As palmeiras vão ser alvo de tratamentos anuais que envolvem um custo de 30 mil euros, mas o vereador Pedro Taleço assegurou que “todas as palmeiras abatidas estavam afectadas” perante a crítica de alguns moradores que defenderam que “não devia ter havido o corte maciço”, porque a “urbanização perdeu a sua identidade”.

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Álvaro Amaro fez questão de destacar “não sou contra nem a favor das palmeiras, mas reconheço que houve uma certa precipitação, que não se verificou apenas em Palmela, mas na generalidade dos municípios que desistiram do tratamento”. A Câmara de Palmela, lembra o autarca, “tentou eliminar o vírus com micro injecções, mas não houve resultados positivos”, mas a autarquia “não desistiu até encontrar uma instituição para fazer o estudo, que nos ajudasse a combater a praga”.

Árvores alternativas

Mas a câmara de Palmela não irá apenas promover o tratamento aconselhado, mas proceder à substituição das palmeiras que foram abatidas, por árvores alternativas, que serão definidas pelos moradores.

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A replantação, que terá em linha de conta a sustentabilidade, o interesse público e aspetos paisagísticos, contemplará seis espécies de árvores, além das palmeiras: alfarrobeiras, oliveiras, ciprestes, amieiros, olaias e liquidambares.

Álvaro Amaro revela “vamos enviar uma espécie de proposta com as árvores a definir para intercalar com as palmeiras”. Depois da decisão dos moradores, o vereador Pedro Taleço sublinhou “vamos tirar os troncos das palmeiras abatidas e colocar as outras árvores, uma operação que acreditamos começar em Maio ou Junho”.

O presidente Álvaro Amaro anunciou “a partir de Março iremos investir em recursos humanos, equipamento e maquinaria para termos capacidade de resposta”. No final de Fevereiro haverá uma reunião com os moradores para a decisão final das árvores alternativas.

Fátima Brinca

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