Temos ouvido falar que determinada entidade bancária, vai precisar de uma nova injecção de capital, cuja explicação de onde virá a verba, será de um fundo de resolução, não sabendo os cidadãos qual a origem do montante proveniente desse designado fundo de resolução, que não será nem mais nem menos, do que dinheiro dos cidadãos, tantas e tantas vezes mal distribuído.
Estas situações já não nos deveriam deixar de boca aberta, como que admirados, tendo em conta que por vezes, lemos sobre a existência de fortunas difíceis de explicar, quando muitos são aqueles que levam uma vida inteira de trabalho, muitas vezes com dificuldade, e não conseguem obter fortunas, vivendo com parcos recursos financeiros, pelo que aqui del rei, algo vai mal no reino de sua majestade.
Se a actividade bancária é a alavanca que suporta o financiamento de projectos empresariais, esta é uma actividade que deveria merecer uma maior atenção por parte do supervisor, tendo em conta o que tem vindo a acontecer nos últimos anos, em que os portugueses são chamados a pagar as consequências de uma legislação pouco apertada, que facilita demasiado risco, muito provavelmente aproveitada pelo oportunismo de alguns, onde as malhas de uma justiça tardia, facilita a impunidade.