Relação entre vandalismo na Bela Vista e agressões na Jamaica perto de confirmação oficial

Relação entre vandalismo na Bela Vista e agressões na Jamaica perto de confirmação oficial

Relação entre vandalismo na Bela Vista e agressões na Jamaica perto de confirmação oficial

Perante os actos de vandalismo perpetrados por desconhecidos no bairro da Bela Vista nas últimas 48h00, o Comando Distrital da PSP aperta o cerco de segurança com Unidades Especiais de Polícia em prontidão

 

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O Comando Distrital da PSP de Setúbal confirma que, até ao momento, ainda não existem suspeitos identificados para os actos de vandalismo ocorridos na Bela Vista, durante a madrugada passada.

Após o arremesso de cocktails molotov que danificaram a fachada da esquadra da PSP no bairro da Bela Vista e uma viatura, na madrugada de terça-feira, esta noite foram incendiados 8 caixotes do lixo e mais uma viatura ficou danificada. Ao que tudo indica as situações foram desencadeadas por um grupo de 15 jovens que até ao momento ainda não foram identificados.

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Perante estas situações o Comando Distrital da PSP mantem Unidades Especiais de Polícia em prontidão na zona da Bela Vista.

Em comunicado, a Direcção Nacional da PSP informa que, “a pronta intervenção conjugada dos polícias e dos bombeiros de várias corporações permitiu controlar todos os focos de incêndio e evitar males maiores”.

No momento, a PSP está a investigar estes casos em articulação com a Polícia Judiciária. Fonte próxima do Comando Distrital de Setúbal informou O SETUBALENSE-DIÁRIO DA REGIÃO que, não está afastada a hipótese destas ocorrências estarem relacionadas com a manifestação realizada frente ao Ministério da Administração Interna, enquanto forma de protesto contra a acção policial no Bairro da Jamaica (Seixal). Em consequência, todos os operacionais estão em alerta.

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Também uma fonte próxima do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Setúbal, em declarações à Lusa, considera a possibilidade destas acções estarem relacionadas com actos de protesto contra a alegada violência policial do passado domingo no Bairro da Jamaica.

Ocorrências semelhantes foram ainda registadas em Cacém, Massamá e Queluz, com 13 ecopontos e 1 caixote do lixo incendiados. E no concelho de Loures foram incendiados 3 caixotes do lixo. Também na zona da grande Lisboa não foram identificados suspeitos, até ao momento.

Perante o cenário de violência, perpetrado ao longo das duas últimas noites, a Direcção Nacional da PSP salienta, em comunicado, que “as acções criminosas relatadas constituem crimes de dano qualificado e incêndio que afectam diretamente o bem-estar e qualidade de vida das populações, e passíveis de ser punidos com pena de prisão, pelo que se apela a todos os cidadãos que denunciem imediatamente às autoridades todas as acções idênticas que presenciem ou de que tenham conhecimento, de forma a possibilitar a identificação e detenção dos suspeitos da prática dos crimes”.

Entretanto, em declarações a O SETUBALENSE-DIÁRIO DA REGIÃO, António Loura, Secretário Nacional, da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP) afirma, “foi com agrado, enfim, que vi o Ministro da Administração Interna e o Presidente da República abordarem esta questão”.

 

Governo angolano aguarda queixa oficial para tomar posição

 

Vanusa Coxi, membro da Associação de Moradores de Vale de Chícharos, nome pelo qual o Bairro da Jamaica, no Seixal, também é conhecido, avançou a O SETUBALENSE-DIÁRIO DA REGIÃO que o Consulado Angolano já havia sido informado sobre a situação ocorrida entre habitantes do bairro e a PSP no passado Domingo, assim como havia sido alertado para o facto de a maioria dos manifestantes em protesto frente ao Ministério da Administração Interna não serem moradores do Bairro da Jamaica.

Os conflitos no Bairro da Jamaica e a alegada agressão a um cidadão angolano durante os conflitos na Jamaica são do conhecimento do Governo de João Lourenço, no entanto, segundo o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Angola, até ao momento ainda não houve um protesto oficial apresentado às autoridades angolanas, motivo pelo qual o executivo aguarda para tomar uma posição formal.

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