20 Setubalenses, 20 Artistas. Sheila Pereira: “Uma expressão do movimento”

20 Setubalenses, 20 Artistas. Sheila Pereira: “Uma expressão do movimento”

20 Setubalenses, 20 Artistas. Sheila Pereira: “Uma expressão do movimento”

Sheila Pereira - Fotografia de Alex Gaspar|João da Ilha - Fotografia de Alex Gaspar|Ricardo Pedrosa - Fotografia de Alex Gaspar

“Expressão do movimento. Procura. Desejo de crescer mais, artisticamente”, estas são as palavras que a professora, bailarina e coreógrafa, Sheila Pereira, traduz frente à imagem captada pela objectiva de Alex Gaspar, no projecto “20 Setubalenses, 20 Artistas”

 

A dança sempre fez parte da vida de Sheila Pereira. Aos 16 anos começou a “levar a dança um pouco mais a sério”, como gosta de referir. “Foi nessa época que procurei uma melhor formação do corpo”, conta a bailarina. “O mesmo momento da vida em que me cruzei com as danças urbanas. O estilo com o qual sempre me identifiquei mais e que, hoje, se reflete com mais intensidade no meu trabalho”.

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No contexto das danças urbanas surgiu assim a oportunidade de Sheila Pereira começar a dar aulas, em Setúbal. E foi deste modo que, em 2014, o projecto Noisy Crew, com inspiração nos sons e movimentos do Hi-Hop, não parou mais.

 

“Ainda existe muito preconceito em relação à dança”

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Através da cultura do Hip-Hop, tendo como base de trabalho os Noisy Crew, Sheila Pereira quer colocar Setúbal no mapa da dança com inspiração urbana. Passando os valores da amizade e entreajuda aos jovens a quem dá aulas, no Complexo Desportivo do Bocage. “Um percurso que há 4 anos atrás não começou de forma fácil”, assume. “Hoje há muita formação, mas ainda existe muito preconceito em relação à dança. E contra o Hip-Hop, em especial”, explica.

Sheila recorda, “nessa época foi difícil acreditar que era possível seguir em frente com a minha arte”. Faltavam os apoios, um local fixo para dar aulas. Faltava divulgação. Sobreviveu, essencialmente, “pela amizade de quem cedia o pouco que tinha para ajudar o projecto a continuar”.

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Ao entrar nesse “mundo da dança”, Sheila destaca que muitas vezes sentiu uma “falta de visão e credibilidade por parte de quem estava do outro lado. No público”.

Agora, “depois de muitas batalhas”, a professora e bailarina dá passos cada vez mais firmes na dança e na sua cidade. Setúbal.

Para Sheila, dançar é “estar fora do corpo, num contacto natural, universal. Algo mágico”. Uma arte que para a bailarina “vale ouro”.

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