9 Agosto 2024, Sexta-feira

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Imagens que valem mais do que mil palavras e testemunhos dos resistentes do concelho

Imagens que valem mais do que mil palavras e testemunhos dos resistentes do concelho

Imagens que valem mais do que mil palavras e testemunhos dos resistentes do concelho

Salgueiro Maia numa parada militar da Escola Prática de Cavalaria, em Santarém, em Janeiro de 1975 Créditos: Marques Valentim

Biblioteca da Moita apresenta “Memórias de Abril” captadas pelo fotojornalista Marques Valentim. Palacete do Morgado expõe história local

Se uma imagem vale mais do que mil palavras, então qual será o real valor das “Memórias de Abril” captadas pela objectiva do fotojornalista Marques Valentim, que estão expostas ao público até 10 de Agosto na Biblioteca Bento de Jesus Caraça, na Moita? Um valor incomensurável, se atendermos ao facto de que retratam uma parte (libertadora) da História de Portugal.

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A mostra é uma das iniciativas integradas no programa de comemorações do 50.º aniversário do 25 de Abril, que o município da Moita tem a decorrer até final do ano. Está patente ao público desde 1 de Julho último – cedida pelo município de Santarém – e destaca personalidades indissociáveis dos processos da conquista da Liberdade e da construção da Democracia.

Retratados estão os Capitães de Abril, dos quais é destacado Salgueiro Maia – que, se estivesse entre nós, teria completado 80 anos no dia em que a exposição foi “inaugurada” na biblioteca do concelho moitense –, bem como alguns líderes políticos, governantes e todos os Presidentes da República do pós-25 de Abril. Salgueiro Maia, que liderou o Movimento das Forças Armadas no Dia da Revolução dos Cravos, em Lisboa, é também destacado noutras iniciativas que o município da Moita preparou e tem a decorrer até Outubro para assinalar não só a efeméride como também a data de nascimento do Capitão de Abril.

Fotografias: Marques Valentim

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Até 28 de Dezembro, a Câmara Municipal da Moita tem também a decorrer a exposição “Da Resistência à Liberdade” no Palacete do Morgado da Casa da Cova/Condes de Sampayo, em Alhos Vedros. A mostra “confronta” os períodos pré e pós-25 de Abril de 1974.

“Muitas foram figuras do nosso concelho que ajudaram a criar esta exposição com os seus testemunhos emotivos e explicaram, na primeira pessoa, as dificuldades de [se] viver num regime autoritário, tendo, algumas delas, assistido à detenção de familiares pela PIDE”, lê-se na apresentação partilhada pelo município, que elenca as personalidades no centro da exposição: “Padre Fernando Belo, Dores Nascimento, António Chora, Daniel Justo, Adriano Encarnação, Luís Chula, Guilhermina Dias, Maria Ana Tomáz e Marcolino Fernandes”.

Esta exposição pode ser visitada, gratuitamente, às quintas e sextas-feiras e ainda aos sábados, nos períodos das 10 horas às 12h30 e das 14 horas às 18h30. O município proporciona visitas guiadas à mostra às quintas e sextas-feiras, mediante marcação prévia.

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