16 Agosto 2024, Sexta-feira

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“Avô fala-me de Abril”. O poema que eterniza os valores da Revolução dos Cravos

“Avô fala-me de Abril”. O poema que eterniza os valores da Revolução dos Cravos

“Avô fala-me de Abril”. O poema que eterniza os valores da Revolução dos Cravos

Poema de José Vilhena, com música de Miguel Pyrrait, locução de Tânia de Brito e realização e conceito de Diogo Vilhena

Versos de José Rodrigues Vilhena lidos por Tânia de Brito serviram de homenagem ao 25 de Abril no concelho

O município de Sines decidiu criar algo que pudesse perpetuar no tempo para celebrar a marca dos 50 anos da Revolução dos Cravos. Foi a partir do poema “Avô fala-me de Abril”, de José Rodrigues Vilhena (1940-2009), que o concelho decidiu fazer uma homenagem à data fundadora da democracia portuguesa, com a criação de um vídeo. A música ficou a cargo de Miguel Pyrrait, com a locução de Tânia de Brito e a realização e o conceito de Diogo Vilhena, numa produção da Câmara Municipal de Sines.

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Além deste vídeo, as comemorações começaram no dia 8 de Abril, com o concelho de Sines a atingir o auge das suas celebrações com uma actuação de Paulo de Carvalho, no dia em que o País celebrou os 50 anos da Revolução dos Cravos.

No dia 24 de Abril, às 21h30, junto ao Centro de Artes de Sines, teve início o espectáculo “Levante”, uma criação do Teatro do Mar, com a participação da comunidade. Contando com direcção artística de Julieta Aurora Santos, esta foi uma “criação de grande escala” que percorreu as ruas do centro histórico e terminou na baía de Sines, contando com uma actuação do Sylphes Aerial Ballet, num “bailado aéreo sobre o mar”.

Ainda na baía sineense, logo a seguir à meia-noite de dia 24, o concelho deu as boas-vindas ao Dia da Liberdade com um espectáculo de fogo de artifício. Após o espectáculo pirotécnico, subiu ao palco da Avenida Vasco da Gama um dos mais reputados DJ portugueses, o DJ Kura, que prolongou a “alegria em forma de dança” pela noite fora.

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No mesmo cenário, já no dia 25 de Abril, às 21h30, foi a vez de subir ao palco o cantor e compositor Paulo de Carvalho. Autor de “E Depois do Adeus”, uma das senhas da Revolução dos Cravos, apresentou-se perante uma grande plateia com o espectáculo “As Cantigas que Eu Fiz… e Outras”.

Ainda dentro do panorama cultural, outro destaque das comemorações foi o programa “José Afonso – Música e Liberdade”, uma parceria da Câmara de Sines com a Tradisom. Foi entre 16 e 19 de Abril que a memória de um dos mais geniais músicos portugueses percorreu os espaços do Centro de Artes de Sines, com uma exposição, apresentações de livros, palestra e concerto por Filipa Pais.

O concelho de Sines apresentou também duas actividades no Arquivo Municipal. Foi no dia 20 de Abril, pelas 14h30, na Sala das Armas do Castelo, que se realizou a Tertúlia da Liberdade, num espaço onde vários convidados relataram as suas experiências de como foi vivida a Revolução dos Cravos.

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Após o dia que marcou os cinquenta anos da democracia em Portugal, a 26, pelas 17 horas, no auditório do Centro de Artes de Sines, Maria Fernanda Rollo e Pedro Serra apresentaram o livro “Projecto Sines”, onde se problematizaram os anos que mais mudaram Sines, nas décadas finais do século vinte.

Já a exposição “Liberdade? Ou Liberdades”, que pôde ser vista no Centro de Artes, entre 23 e 30 de Abril, pretendeu mostrar como esta data pode “ser apropriada” por um grupo de jovens artistas da região.

Já fora do mês de Abril, o concelho prolongou a celebração até dia 2 de Maio, com o filme “Salgueiro Maia: O Implicado”, de Sérgio Graciano. Esta obra, apresentada no âmbito do ciclo de cinema “Liberdade! O que é isso?”, teve lugar no Centro de Artes de Sines – Auditório e conta as histórias menos conhecidas do Capitão de Abril “numa abordagem moderna, intimista e emocional”.

O que se prolongou até fora de Abril foi a iniciativa “Dias de Memória”, no átrio do Centro de Artes de Sines.

Nesse local, o Arquivo Municipal e o seu digitalizador estiveram à disposição da população para receber os seus documentos, fotografias e objetos que quisessem partilhar com a comunidade, sendo os mesmos digitalizados e devolvidos na hora.

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