11 Maio 2024, Sábado

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Município à beira Tejo virado a Lisboa que respira cultura até ao Atlântico

Município à beira Tejo virado a Lisboa que respira cultura até ao Atlântico

Município à beira Tejo virado a Lisboa que respira cultura até ao Atlântico

Onde a política cultural constrói novos espaços e transforma edifício históricos em espaços abertos ao conhecimento

 

Almada “aposta na capacidade criativa da sociedade civil, na dinamização da rede de equipamentos culturais e na implementação de propostas diferenciadoras”, assim define a autarquia a oferta cultural existente no município.

Apresenta assim ao público uma “elevada qualidade” neste sector, sendo referência a “nível nacional e internacional”. Isto pela rede de museus, centro de arte contemporânea rede de bibliotecas, edifícios históricos, um auditório e dois teatros municipais, jardim botânico e dois jardins históricos.

 

“Na nossa aposta na cultura sobressai uma relação intensa com o tecido cultural profissional, movimento associativo, com a comunidade educativa e grupos informais de indivíduos, procurando impulsionar as mais diversas áreas do espectro cultural: das artes plásticas e visuais à música, da arquitectura ao design, da arqueologia à história, do teatro à dança e da literatura às artes performativas”, divulga a autarquia.

A política cultural definida para o concelho, passa não só pela requalificação de Almada Velha, do Centro Histórico de Porto Brandão ou da Trafaria, mas também áreas de intervenção projectadas no “sentido de sublinhar a aposta na cultura como alavanca da recuperação económica, do aumento da qualidade de vida e da auto-estima das comunidades”.

A estratégia neste domínio da vida do concelho inclui situações como a “salvaguarda do património constituído pelo conjunto classificado das Salgas de época Romana, a recuperação do Festival Internacional de Música dos Capuchos, a criação do núcleo de interpretação da Arte Xávega da Costa da Caparica e o projecto Casa da Dança”.

 

Arquivo Histórico Municipal

O Arquivo Histórico Municipal de Almada, instalado na Casa Pargana, tem por missão recolher, organizar, preservar e difundir os documentos com valor informativo, histórico e cultural resultante das actividades da Câmara Municipal de Almada, bem como de outras entidades públicas e particulares do concelho. Reúne um vasto acervo documental que corporiza a memória e identidade de instituições, gentes e território de Almada.

Devido a problemas estruturais do edifício Casa Pargana, “estando previstas obras de requalificação”, refere a autarquia, o serviço instalado neste espaço está encerrado ao público. O Serviço de Arquivo Histórico passou a funcionar na Cova da Piedade.

Auditório Fernando Lopes-Graça

O Auditório Fernando Lopes- Graça, inaugurado em 1998, tem uma lotação de 232 lugares em anfiteatro, incluindo lugares destinados a pessoas com mobilidade reduzida.

Este grande auditório exibe, semanalmente, sessões de cinema e acolhe ciclos de cinema temáticos. A programação anual, orientada para a valorização das artes performativas, acolhe teatro, música e dança. Recebe, ainda, seminários e colóquios.

 

Casa da Cerca da arte a jardins

Construída entre finais do século XVII e inícios do século XVIII, a Casa da Cerca foi a casa senhorial de uma quinta de recreio, conhecida como “Palácio” ou “Quinta da Cerca”. Situada na zona antiga de Almada, desfruta de uma localização privilegiada, estando dotada de uma das mais marcantes perspectivas sobre a cidade de Lisboa e o Rio Tejo.

Aberto ao público em 1993 como Centro de Arte Contemporânea, tem desenvolvido o projecto iniciado pelo Pintor Rogério Ribeiro em torno da Arte Contemporânea, centrado, sobretudo, na pintura e desenho.

Convento dos Capuchos

Os seus magníficos jardins envolventes são espaços não convencionais de arte, de ciência e de lazer, que acolhem os mais variados eventos.

O Convento dos Capuchos é um antigo edifício da Ordem de São Francisco localizado na área da Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica, no concelho de Almada. A partir do miradouro é possível observar a frente atlântica do concelho e a paisagem da costa de Lisboa, Estoril e Cascais. Este convento foi mandado edificar por Lourenço Pires de Távora, em 1558.

A capela e algumas áreas do Convento dos Capuchos, na Caparica, têm sido alvo de obras de requalificação, devendo abrir, totalmente, ao público ainda em 2023.

Durante as obras de reabilitação, os restantes espaços do Convento dos Capuchos, bem como, os jardins e miradouro mantém-se abertos aos visitantes.

Casa da Cidade

Inaugurado em 2003, a Casa da Cidade constitui o núcleo sede do Museu de Almada. Inclui uma área de exposição de longa duração com narrativas sobre o concelho, uma área de exposições temporárias e um centro de documentação, que integra um fundo oral significativo. A antiga “Quinta dos Frades” deve esta designação por ter pertencido aos frades predicantes da Ordem de São Domingos que, entre 1380 e 1446, construíram o primeiro edifício da quinta. A extinção das ordens religiosas, em 1835, determinou a sua posse por particulares.

No primeiro quartel do século XX, a casa foi local de encontro regular de republicanos e, no seu exterior, aconteceram desde touradas a concertos da Banda Filarmónica da União Artística Piedense.

Os seus últimos proprietários particulares foram industriais corticeiros, tendo funcionado em instalações contíguas a fábrica Corsul Adquirido pela CMA, em 1997, o edifício foi recuperado e ampliado pelos arquitectos Victor Mestre e Sofia Aleixo para instalação do museu.

Salão das Carochas

A Ermida do Espírito Santo é indissociável da história da vila e cidade de Almada como local de culto e, ao longo do século XX, como sede de colectividades e salão de festas com cinema, bailes, teatro, actividades desportivas infantis, concertos, tornando-se conhecida entre os almadenses como Salão das Carochas, designação que recentemente recuperou.

Com a restauração da teia, palco e nave, constitui-se, agora, como equipamento polivalente de acolhimento e programação de actividade cultural de vizinhança. Encontram-se sedeados no equipamento, os serviços do Departamento de Cultura da Câmara Municipal de Almada.

Solar dos Zagallos

Situado na Sobreda, o Solar dos Zagallos é uma casa apalaçada do século XVIII que, a cada canto, oferece uma viagem no tempo. Recuperado em 1994 pela Câmara de Almada, o solar mantém o traçado origina sendo um espaço vocacionado para actividades culturais.

Com elementos arquitectónicos do barroco, do neoclássico pombalino e do modernismo, além do edifício principal, com dois salões nobres, o Solar dos Zagallos caracteriza-se também pelos seus jardins e pelas três capelas, mandados construir pela família Zagallo, durante o reinado de D. João II. O edifício conserva ainda um vasto espólio de painéis de azulejaria nos corredores, nas capelas e no pátio, reflectindo três séculos da história do azulejo em Portugal.

 

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