27 Junho 2024, Quinta-feira

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Tribunal da Relação absolve João Gouveia e Lusófona de responsabilidades em mortes no Meco

Tribunal da Relação absolve João Gouveia e Lusófona de responsabilidades em mortes no Meco

Tribunal da Relação absolve João Gouveia e Lusófona de responsabilidades em mortes no Meco

Fotografia DR

Decisão dos desembargadores vai ao encontro da tomada pelo Tribunal de Setúbal em Outubro.

O Tribunal da Relação de Évora manteve a decisão do Tribunal de Setúbal em absolver João Gouveia e a Universidade Lusófona do pedido de indemnização de 1,3 milhões de euros, formulado pelos pais das vítimas.
A decisão dos desembargadores foi tomada esta sexta-feira e vai ao encontro da tomada pelo Tribunal de Setúbal em Outubro.
João Gouveia foi o único sobrevivente da tragédia do Meco em 2013 onde morreram afogados seis jovens estudantes: Catarina, Carina, Joana, Andreia, Pedro e Tiago. O antigo dux e a Universidade Lusófona viram o processo crime ser arquivado e foram alvos de um processo de indemnização cível movido pelos pais dos estudantes que morreram.
Em Setúbal, a juiz considerou que João Gouveia “não colocou os seus colegas em perigo, todos decidiram ir à praia e entrar no areal, estando sentados a conversar quando foram colhidos por uma onda, sendo certo que estavam sentados na areia seca sem a percepção de que estariam em posição de serem alcançados pelas ondas”.
Durante o julgamento, João Gouveia clamou inocência e contou que a ideia de ir para a praia não foi dele e que nessa noite tinham ingerido bebidas alcoólicas, por iniciativa de cada um e não pelo seu comando.
“Sobrevivi graças aos ensinamentos da experiência de bodyboard”, disse então João Gouveia em tribunal. À juiz afirmou ter tentado puxar a mão de Carina, sem sucesso e não sabe explicar como conseguiu retirar a capa.
“Quando fui engolido pela onda mantive a calma, evitei nadar contra a corrente e mantive a calma até sentir os pés na areia”, afirmou.
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