11 Agosto 2024, Domingo

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Trabalhadores protestam à porta da Hanon Systems

Trabalhadores protestam à porta da Hanon Systems

Trabalhadores protestam à porta da Hanon Systems

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Carreiras valorizadas, respeito e aumento salarial entre as principais exigências dos funcionários

 

Os trabalhadores da fábrica da Hanon Systems, em Palmela, cumprem hoje um dia de greve parcial devido à ausência de resposta da empresa ao caderno reivindicativo e aumento extraordinário. Nesta manhã está a realizar-se um cordão humano entre a empresa, instalada no parque industrial das Carrascas, e a Visteon, empresa de origem da Hanon Systems, também instalada em Palmela.

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Os trabalhadores exigem que os lucros alcançados pela empresa sejam divididos pelos funcionários. Paula Sobral, dirigente sindical no Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas, explica a O SETUBALENSE que os funcionários da empresa localizada em Palmela querem respeito e ter as suas carreiras valorizadas.

“Estamos aqui nesta luta, de uma hora apenas, para mostrar à administração da Hanon que os trabalhadores querem respeito, querem valorização das suas carreiras e acima de tudo um aumento no seu salário”, afirma.

A dirigente exemplifica como os lucros da empresa têm subido, mas não são partilhados com os funcionários, que pedem “um pequeno aumento”.

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“Esta é uma empresa que durante o tempo de covid sempre esteve trabalhar, nunca fechou para layoff. Os seus trabalhadores sempre estiveram aqui e para darem um pequeno aumento temos que vir aqui para a porta”.

Paula Sobral garante que o aumento pedido vai de encontro à inflação verificada em Portugal, ficando até “aquém” quando comprado com o passado.

“O aumento para este ano que defendemos é de 10 por cento, com um mínimo de 100 euros. Se olharmos para a conjuntura do país, da inflação que ficou em 8,2%, achamos até que ficamos aquém. Isto porque o ano passado os trabalhadores receberam um aumento de 40 euros dividido, 20 euros em Abril e 20 euros em Setembro”.

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A dirigente sindical assegura que a “luta vai continuar” se a empresa não for ao encontro das reivindicações dos trabalhadores.

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