26 Junho 2024, Quarta-feira

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Trabalhadores da Izidoro no Montijo em greve e acção de protesto na terça-feira de Carnaval

Trabalhadores da Izidoro no Montijo em greve e acção de protesto na terça-feira de Carnaval

Trabalhadores da Izidoro no Montijo em greve e acção de protesto na terça-feira de Carnaval

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Funcionários da unidade industrial de carnes exigem aumentos salariais, a negociação do caderno reivindicativo para 2023 e um acordo de empresa

 

Os trabalhadores da fábrica Izidoro, no Montijo, cumprem esta terça-feira uma greve de 24 horas e participam numa acção de protesto junto àquela unidade industrial para exigirem aumentos salariais e um acordo de empresa, anunciou fonte sindical.

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Segundo revelou à agência Lusa Marcos Rebocho, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Indústria Alimentar (STIAC), os trabalhadores da unidade industrial de carnes Izidoro exigem aumentos salariais, a negociação do caderno reivindicativo para 2023 e um acordo de empresa, recusado pelo grupo Montalva, que detém também o Centro de Abate de Suínos do Oeste (CASO), no Milharado, em Mafra.

“Os trabalhadores da Izidoro, no ano passado, também fizeram uma acção de protesto na terça-feira de Carnaval, um dia em que são obrigados a trabalhar desde há alguns anos, apesar de muitos deles viverem no Montijo, uma terra com tradição no Carnaval, em que também gostam de participar”, disse Marcos Rebocho.

“Quando a associação patronal (Associação Portuguesa dos Industriais de Carnes – APIC) fez caducar a contratação colectiva do sector, os trabalhadores da Izidoro ainda tiveram direito à terça-feira de Carnaval mais um ou dois anos, mas depois esse direito foi-lhes retirado”, acrescentou Marcos Rebocho, considerando que “o fim da contratação colectiva teve um efeito devastador nos rendimentos dos trabalhadores” daquela unidade industrial do Montijo, no distrito de Setúbal.

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De acordo com o sindicalista, a grande maioria dos trabalhadores da Izidoro recebe apenas o Salário Mínimo Nacional (SMN) e está há mais de uma década com um “subsídio de refeição de apenas 4,50 euros”.

Em comunicado, o STIAC acusa a APIC de ter feito caducar o contrato Colectivo de Trabalho (CCT) da indústria das carnes em 2016 e de se recusar a negociar com os sindicatos desde então.

A concentração de protesto dos trabalhadores da Izidoro terá lugar entre as 10 e as 12 horas de terça-feira, nas instalações daquela unidade industrial, na avenida Olivença, no Montijo.

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