26 Junho 2024, Quarta-feira

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Sucesso nem pediu licença para entrar porta adentro das festas

Sucesso nem pediu licença para entrar porta adentro das festas

Sucesso nem pediu licença para entrar porta adentro das festas

Mais de cem mil ‘invadiram’ a freguesia ao longo dos seis dias de comemorações. Retoma em grande do formato normal

 

Ontem, pouco depois das 17 horas, Herlander Vinagre e os colegas ainda desmontavam material. Sinal de que as Festas Populares de Pinhal Novo tinham chegado ao fim. E com apenas duas horitas de sono feitas, mas com força revigorada pelo sentimento de missão cumprida, tomavam em mãos um trabalho que, assim, evita mais um encargo financeiro para a comissão organizadora dos festejos. Foram seis dias de celebração e o balanço, ainda que feito sem tempo para grandes apuramentos ou reflexões, é mais do que positivo. O sucesso nem pediu licença para entrar porta adentro da 24.ª edição das festividades.

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E o indicador foi dado pela afluência das gentes locais e dos forasteiros, do primeiro ao último dia das comemorações (domingo passado), embora o presidente da Associação das Festas de Pinhal Novo reconheça que não é fácil nem rigorosa qualquer estimativa que se possa avançar. “É sempre difícil de se calcular”, diz Herlander Vinagre. Ainda assim, o responsável pela comissão organizadora arrisca uma média a situar-se entre os 90 mil e os 120 mil visitantes: “Diria que tivemos 15 mil a 20 mil pessoas por dia.” A média aritmética, no entanto, parece modesta ou “feita por baixo”.

Para o êxito alcançado é que a explicação parece ser mais fácil de encontrar. Pelo menos a resposta sai disparada, sem hesitações, e até de forma resumida, como se estivesse na ponta da língua. “Justifica-se pelos bons espectáculos, pela boa gastronomia e pelo excelente fogo-de-artifício”, afirma Herlander Vinagre. “Os dois últimos dias [sábado e domingo], então, foram uma loucura, com as ruas completamente inundadas de gente, bons concertos, e o bom tempo durante as noites também ajudou”, adianta. Todavia, se tivesse de eleger um dos seis dias como o mais forte ou concorrido, seria “o domingo” de encerramento dos festejos. “Pelo concerto dos Anjos [na foto] e pelo espectáculo de fogo-de-artifício, que as pessoas estão sempre à espera”, justifica.

Destaque surpreendente

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A conversa só muda de figura quando convidado a revelar aquele que, na sua opinião, acabou por ser o momento de maior destaque desta edição festiva, coisa bem diferente daquilo que é eleger o dia mais forte de toda a programação. E a resposta, apesar de algo surpreendente, bem vistas as coisas, não podia ser outra. “O maior destaque foi mesmo o regresso das festas ao seu formato normal, como eram antes dos constrangimentos provocados pela pandemia”, atira, com toda a propriedade, já que por via disso as últimas festividades foram obrigatoriamente cumpridas de forma minimalista. E, agora, a retoma só podia ter impacto positivo. “As pessoas estavam ávidas, ansiosas, de poderem voltar a comemorar as festas.”

No final, o cansaço é companheiro inseparável dos homens e mulheres que voltaram a erguer a principal expressão festiva da freguesia pinhalnovense. Porém, esse teimoso companheiro é contrabalançado por um outro, que os ajuda a seguir em frente com um sorriso nos lábios e que se pode traduzir como… sentimento de missão devidamente cumprida. “Depois de toda a angústia, das dificuldades passadas, vem a altura de saborearmos o momento, de sentirmos que trabalhámos mas que tivemos este resultado”, desabafa Herlander Vinagre.

Ontem, contudo, ainda não era tempo de descansar os ossos. “Costumo dizer que é acabar umas [festas] e começar a trabalhar noutras. Mas hoje [ontem] ainda nos estamos a preparar para dormir. Fomos às 6 da manhã para a cama e às oito já estávamos de pé, para desmontar as coisas.” Certo (ou quase) é que… para o ano há mais.

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Foto: Carlos Santos

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