26 Junho 2024, Quarta-feira

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Sindicalistas e trabalhadores contra “assédio moral” em empresa de transportes de Palmela

Sindicalistas e trabalhadores contra “assédio moral” em empresa de transportes de Palmela

Sindicalistas e trabalhadores contra “assédio moral” em empresa de transportes de Palmela

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Concentração no Centro de Aprovisionamento de Transportes (CAT) de Águas de Moura decorre esta quinta-feira

 

Cerca de 40 sindicalistas e trabalhadores do Centro de Aprovisionamento de Transportes (CAT) de Águas de Moura, em Palmela, concentraram-se esta quinta-feira junto à empresa em protesto contra o alegado “assédio moral” da administração a um trabalhador e dirigente sindical.

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“Estamos aqui para exigir que a empresa resolva o problema de um trabalhador, um motorista de transportes internacionais, que está há sete meses sem qualquer tarefa atribuída, porque a empresa considera que a actividade sindical é incompatível com a actividade profissional”, disse à agência Lusa Manuel Castelão, do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP).

De acordo com o sindicalista, durante a acção de protesto, que teve início às 10:00 e decorreu até às 12:30, foi bloqueada a entrada na empresa de cerca de duas dezenas de camiões de transporte de viaturas, mas não houve perturbações do trânsito, nem incidentes.

“Durante o protesto fizemos a entrega de um documento ao responsável da empresa, abordámos a questão, pedimos bom senso para que a situação seja resolvida rapidamente”, disse Manuel Castelão no final do protesto junto às instalações da CAT em Águas de Moura, no concelho de Palmela, distrito de Setúbal.

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“A empresa até reconhece que o trabalhador em causa é um bom motorista e com muitos anos de experiência, mas não aceita que ele beneficie do crédito tempo que a lei prevê para a actividade sindical, alegando que depois não consegue organizar o trabalho”, acrescentou o sindicalista.

Manuel Castelão lembrou, no entanto, que há outros elementos da direcção do sindicato que são motoristas, sem que as empresas onde trabalham levantem este tipo de problemas.

“Se a situação não for rapidamente ultrapassada, vamos apresentar uma queixa contra a empresa e contra o administrador. Mas, o nosso objectivo é resolver a situação e não radicalizar posições”, reiterou o sindicalista do STRUP.

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A agência Lusa tentou ouvir a empresa, mas não foi possível em tempo oportuno.

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