22 Julho 2024, Segunda-feira

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Setúbal, Palmela e Sesimbra voltam à luta contra fecho da maternidade no Hospital de S. Bernardo

Setúbal, Palmela e Sesimbra voltam à luta contra fecho da maternidade no Hospital de S. Bernardo

Setúbal, Palmela e Sesimbra voltam à luta contra fecho da maternidade no Hospital de S. Bernardo

O Fórum Intermunicipal da Saúde surgiu depois do silêncio do Governo para resolver o Hospital de Setúbal

Autarcas não aceitam prolongamento dos encerramentos alternados das urgências obstétricas entre Setúbal e Barreiro. Na terça-feira vão decidir formas de protesto

 

Os autarcas dos concelhos da área de influência do Hospital de São Bernardo, Setúbal, Palmela e Sesimbra, não aceitam o novo plano da denominada operação “Nascer em Segurança no SNS – Inverno 2023-2024”, que implica o encerramento da urgência de obstetrícia durante uma semana, de 15 em 15 dias, e vão voltar a reunir o Fórum Intermunicipal da Saúde para decidir formas de luta contra a medida.

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No convite à imprensa, os presidentes das câmaras municipais de Palmela, Sesimbra e Setúbal, dizem que o Fórum Intermunicipal, marcado para esta terça-feira, às 21 horas, nos Paços do Concelho de Setúbal, vai servir para “avaliar o actual estado do funcionamento da prestação de cuidados de saúde” na área dos três municípios, e, “em particular a instabilidade que tem sido criada, no dia-a-dia, para milhares de utentes, com os constantes encerramentos de urgências no Hospital de São Bernardo”.

O presidente da Câmara de Setúbal, André Martins, diz que as três autarquias decidiram voltar a reunir o Fórum da Saúde “porque continuamos a assistir à degradação dos cuidados de saúde às pessoas da nossa região pelo que é necessário tornar público o descontentamento dos utentes e das populações”.

Em concreto, os autarcas contestam o prolongamento do fecho alternado das urgências. A medida, que supostamente era temporária, motivou um fórum idêntico e uma vigília, no ano passado, e, agora que o Governo aprovou o seu prolongamento, os autarcas não aceitam.

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“Há um ano entrámos em contacto com o ministro da Saúde e foi-nos dito que tinham de ser toMadas medidas temporárias para rapidamente controlar a situação e depois haver uma solução definitiva. O que vimos é a situação degradar-se e com o maior espanto ouvimos o primeiro-ministro dizer que esta situação vai prolongar-se pelo menos por mais um ano e se as pessoas tiverem necessidade que liguem para a saúde 24.”, refere André Martins.

“É a decadência do Serviço Nacional de Saúde e nós temos que tomar posição para estancar esta situação e obrigar quem tem obrigação de decidir a procurar outros caminhos que não os que tem vindo a ser trilhados até agora”, acrescenta o autarca.

Do Fórum da Saúde deve sair a marcação de um protesto público, como uma vigília, manifestação ou outro, para envolver as autarquias, comissões de utentes e populações sendo que essa iniciativa só terá lugar em Novembro, uma vez que este mês está quase a terminar.

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O novo plano da denominada operação “Nascer em Segurança no SNS – Inverno 2023-2024” determina encerramentos de uma semana, alternados entre o Centro Hospitalar Barreiro-Montijo e o Hospital São Bernardo. Ou seja, de 15 em 15 dias, as maternidades e urgências obstétricas em Setúbal e Barreiro fecham uma semana, de forma desencontrada. Já no Hospital Garcia de Orta os serviços vão funcionar em pleno de segunda a quinta-feira (os encerramentos verificam-se em todos os fins-de-semana).

Desde o início deste mês de Outubro, e até Janeiro do próximo ano, aos sábados e domingos os serviços só estarão disponíveis numa das três unidades hospitalares da região.

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