Documento reflecte 8 estratégias de intervenção municipal e vinte medidas locais para fazer frente à pandemia
A autarquia seixalense acabou de aprovar a Estratégia Municipal de Combate à Covid-19, documento que reflecte as novas directrizes, definidas no início deste mês, pelo Conselho Consultivo Seixal Saudável, composto por 18 membros e presidido por Joaquim Santos, presidente da Câmara Municipal.
O documento reflecte a aplicação de “oito estratégias de intervenção municipal e 20 medidas locais”, para que o território “esteja preparado para os desafios do combate à pandemia e futura recuperação do tecido socioeconómico, mostrando ser necessária a coexistência de medidas de saúde pública de prevenção do contágio, a criação de medidas de desconfinamento progressivo e, por fim, a recuperação das dinâmicas sociais e económicas”, explica a autarquia em comunicado.
“O combate à pandemia exige um conhecimento e monitorização constante da situação epidemiológica do País, da região e do município, requerendo um conhecimento profundo da realidade local, nomeadamente dos perfis epidemiológicos associados à infecção, adaptando as medidas ao nível de risco e tendo em conta o impacto das mesmas na saúde individual e colectiva”, assinalou o presidente da Câmara do Seixal na reunião do executivo que aprovou este documento.
Para Joaquim Santos é assim “importante” que o processo de vacinação da população seja “mais abrangente”, sendo “urgente que assim seja”. Ao mesmo tempo aponta que os três centros de vacinação a funcionar no município têm “capacidade para vacinar mais de 6 mil pessoas”, mas, crítica: “não existem vacinas”.
Com isto, pelas suas contas, ao ritmo que a vacinação está a decorrer num concelho com 170 mil habitantes, que precisam de duas tomas da vacina “só daqui a seis anos é que toda a população estaria vacinada”. Por isso, defende que “é necessário implementar uma estratégia de testagem massiva no desconfinamento”.
A Câmara do Seixal pretende, assim, “estabelecer estratégias que contribuam para o controlo da transmissão do vírus, assim como para o apoio às populações mais vulneráveis e ao tecido económico e social, sem esquecer o apoio aos serviços de saúde, procurando a normalização da vida económica e social. Entre estas medidas contam-se a aprovação da continuação da isenção do pagamento de rendas aos arrendatários de espaços comerciais, vigorando estas medidas pelo menos até ao próximo dia 1 de Julho”, acrescenta a autarquia no mesmo comunicado.