Secretária de Estado diz que aquacultura tem sido “forte, resiliente e com provas dadas”

Secretária de Estado diz que aquacultura tem sido “forte, resiliente e com provas dadas”

Secretária de Estado diz que aquacultura tem sido “forte, resiliente e com provas dadas”

Teresa Coelho referiu na cidade sadina que “é importante Portugal continuar a aumentar a produção de forma sustentável e diversificada”

Foi com entusiasmo que decorreu na passada sexta-feira, em Setúbal, o XXI seminário dedicado à aquacultura, organizado pela Associação Portuguesa de Aquacultores (APA).
O encontro decorreu ao longo do dia no Hotel do Sado, também com transmissão on-line, e contou com a presença da secretária de Estado das Pescas, Teresa Coelho, que reconheceu a importância do evento para o sector.

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“Este é um espaço de discussão para debater todas as questões do sector, que permitem atingir um objectivo comum que é o de fazer crescer a aquacultura em Portugal”, afirmou.

A governante enalteceu ainda o sector e os empresários que o compõem, referindo que estes “têm demonstrado que este é forte, resiliente e com provas dadas, mas acima de tudo preocupado e desejoso de continuar a crescer”.

Relembrou, em seguida, que Portugal é um dos maiores produtores e consumidores de pescado no mundo, pelo que “é importante continuar a aumentar a produção de forma sustentável e diversificada”.

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A secretária de Estado afirmou ainda que o Governo está atento à situação dos aquacultores e, além das medidas em vigor, prevê avançar com mais medidas de apoio ao sector. Para tal, terá de se recorrer a fundos europeus para se fazer frente “aos desafios imediatos, devido ao aumento dos custos com bens energéticos”. As medidas estão compreendidas ao sector das pescas, aquacultura e transformação.

Um encontro para impulsionar o sector

Já Fábio Barroso, secretário-geral da APA, revelou a o O SETUBALENSE que o encontro é sempre encarado com enorme expectativa pelo sector. “Demos oportunidade aos produtores para falarem, tivemos cá a secretária de Estado e entidades como o IPMA, que governam o sector e que podem fazer com que este se impulsione e tenha um novo alento”, afirmou o responsável.

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A APA, segundo Fábio Barroso, tem no momento 47 associados e representa cerca de 80% da produção nacional.

O seminário é igualmente, segundo o responsável, um momento onde se dá a oportunidade de “os projectos se apresentarem aos produtores e de dar também a hipótese aos produtores de apresentarem as suas ideias e, com isso, fomentar o diálogo com as entidades”.

De acordo com o secretário-geral da APA, a escolha de Setúbal para a realização do seminário deu-se porque é “uma das regiões onde existem mais produtores” e também porque, por uma questão de logística, conseguia facilmente congregar os produtores vindos tanto do Norte como do Sul do País.

Da parte da manhã, além da sessão de abertura, houve espaço para temáticas como a presença de plásticos e microplásticos, e as suas consequências, na aquacultura, assim
como a apresentação de estruturas mais sustentáveis.

À tarde o destaque vai para as conferências de entidades representantes do sector a nível europeu, como a Associação Europeia de Produtores de Moluscos (EMPA) e a Federação Europeia de Produtores de Aquacultura (FEAP).

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