Prisão preventiva para jovem mãe que se filmou a atirar o filho recém-nascido com violência contra colchão

Prisão preventiva para jovem mãe que se filmou a atirar o filho recém-nascido com violência contra colchão

Prisão preventiva para jovem mãe que se filmou a atirar o filho recém-nascido com violência contra colchão

Enviou os vídeos ao pai, que estava a trabalhar em França e regressou a Portugal, onde alertou a polícia. Bebé apresentava hematomas e está internado no hospital

 

A PSP anunciou hoje que deteve no Barreiro uma jovem mãe, de 20 anos, suspeita da prática de um crime de violência doméstica contra o seu filho recém-nascido, de apenas 35 dias de vida. Foi presente a juiz e ficou em prisão preventiva. O bebé está internado no hospital.

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Foi o pai da criança que denunciou o caso à PSP, depois de receber vídeos caseiros feitos pela companheira, em que esta atirava o recém-nascido contra o colchão de forma violenta ou jogava leite na face do bebé, quase sufocando-o. O pai estava em França a trabalhar quando recebeu os vídeos, na passada sexta feira, regressou a Portugal e alertou a PSP do Barreiro no sábado.

Em comunicado, o Comando Distrital de Setúbal da PSP revela que a mulher foi detida por elementos da Esquadra de Investigação Criminal do Barreiro, pelas 18 horas desse mesmo dia, com base num “mandado de detenção fora de flagrante delito emitido por Autoridade de Polícia Criminal”.

A mulher foi detida em casa, onde também se encontrava o bebé, com mazelas e hematomas na face e no corpo, tendo sido transportado para o Hospital do Barreiro.

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Sem oferecer resistência, a jovem mãe viria então a ser encaminhada para o Serviço de Psiquiatria do hospital para que fosse despistada qualquer doença do foro mental. Um dia depois, no domingo, sem que lhe fosse detectado qualquer problema psicológico, a suspeita teve alta hospitalar.

A PSP adianta que a suspeita foi presente, na segunda-feira, a primeiro interrogatório judicial “perante o Juiz de Instrução Criminal do Tribunal do Barreiro, tendo-lhe sido aplicada a medida de coacção mais gravosa, prisão preventiva”.

Hoje, o bebé continuava “internado em unidade hospitalar, sob observação médica”, informou ainda a polícia, que se congratulou com a rápida intervenção que permitiu colocar o recém-nascido “fora de perigo e em segurança”.

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