Nos primeiros três meses do ano a infra-estrutura portuária registou um total de 11,5 milhões de toneladas de carga movimentada
O Porto de Sines encerrou o primeiro trimestre deste ano com um crescimento homólogo de 16%, tendo registado neste período um total de 11,5 milhões de toneladas de carga movimentada.
Segundo a Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS), em comunicado, o segmento da carga geral, onde se inclui a carga contentorizada, esteve em destaque nos três primeiros meses de 2024, face ao mesmo período de 2023.
Neste segmento, o porto alentejano movimentou um total de 5,7 milhões de toneladas, o que traduz um acréscimo de 36%, em comparação com o primeiro trimestre do ano transacto.
“A carga geral representa já 50% do total movimentado em porto, sendo o segmento a registar a maior evolução na última década, com um incremento da ordem dos 20%”, notou a APS.
Ainda neste segmento, até final de Março, “o Terminal de Contentores movimentou cerca de 450.000 TEU” (unidade equivalente a 20 pés), representando “um crescimento homólogo de 28%”, lê-se no comunicado.
Já os granéis líquidos, “mantiveram a performance de 2023, com uma movimentação total a rondar os 5,6 milhões de toneladas”, no período em análise, indicou a administração portuária.
Por seu lado, acrescentou, os granéis sólidos “começam a dar sinais de recuperação, fruto da diversificação e dinamização de novas cargas movimentadas no Terminal Multipurpose”.
“Cargas como o minério de ferro, diferentes cargas de projecto, gesso, ureia ou granulado de madeira têm vindo a contribuir para a recuperação paulatina dos índices de movimentação deste terminal, fortemente penalizado pelo encerramento das centrais termoeléctricas do país”, argumentou a administração portuária.
Segundo a APS, os “investimentos significativos no Terminal XXI, Multipurpose e de Granéis Líquidos” permitem posicionar o Porto de Sines “no panorama mundial como porta de entrada privilegiada na Europa” e como “‘hub’ estratégico nos vários segmentos de carga”.
Investimentos que poderão garantir “a recepção e movimentação de novas cargas, nomeadamente no que diz respeito aos novos combustíveis, cumprindo os desígnios das metas estabelecidas no Pacto Ecológico Europeu”, concluiu.