Intervenção inclui ruas e avenidas onde reabilitação é encarada como prioritária
Estão em curso um pouco por todo o concelho da Moita, as obras referentes ao plano de repavimentações, iniciado pela autarquia local no final do passado mês de Maio, na Avenida José Almada Negreiros, no Vale da Amoreira, considerada a maior em todo o território moitense.
Além do asfaltamento, foram ainda rebaixados os acessos às passadeiras de forma a “eliminar condicionantes à mobilidade” e repostas as pinturas rodoviárias.
A intervenção, recorde-se, foi antecedida por um levantamento prévio dos arruamentos que necessitavam de uma “reabilitação prioritária”, tendo na altura sido identificadas 35 ruas em todas as freguesias do município que estão a necessitar de reabilitação por parte da câmara.
Rui Garcia, presidente da autarquia, considera que este trabalho consiste num “conjunto de intervenções em todas as freguesias que abrange principalmente vias de maior dimensão e que por isso têm um encargo financeiro mais pesado”, para resolver diversas situações num só “pacote” e “num curto espaço de tempo”.
O plano, revelou recentemente, vai estender-se “durante todo o Verão”.
Em relação à obra já concluída na localidade do Vale da Amoreira, o presidente afirma que esta foi uma das intervenções de maior dimensão, que será “bastante importante para melhorar as condições de circulação de todos os que vivem ou trabalham” na região.
Após a conclusão dos trabalhos, as obras incluíram também as ruas das Orquídeas, da Escola e Cravos de Abril, no Chão Duro, tendo se seguido o caminho municipal 1024, na Moita.
De acordo com a câmara, a operação global, que está ainda em execução, representa um investimento de 1,6 milhões de euros “na requalificação as faixas de rodagem” de diversas artérias e avenidas concelhias e também na “substituição das condutas mais antigas de abastecimento de água”.Do rol de arruamentos que fazem parte do plano incluem-se ainda as ruas do Castanheiro, Teófilo de Braga e Alexandre Herculano, em Sarilhos Pequenos, além da Rua 25 de Abril, Rua de Moçambique e Rua de Angola, na Baixa da Banheira.
O município procurou incluir neste plano “o maior número possível de arruamentos”, assim como a construção de uma nova estrada nos Brejos, que se encontrava em terra batida e o rampeamento de passeios junto às passagens de peões.
O objectivo é realizar esta intervenção municipal “num curto espaço de tempo”, assegura Rui Garcia.
Reconversão de antiga estrada nacional avança só em Agosto
Entretanto, segundo a autarquia, a reconversão da antiga Estrada Nacional 11-1, na Baixa da Banheira, só “deverá ter início no final de Agosto”.
Num investimento que ultrapassa um milhão e 190 mil euros, a intervenção naquela que continua a ser a principal ligação entre os núcleos urbanos da Moita e do Barreiro, visa a “acalmia do tráfego automóvel, a redução da velocidade e a criação de zonas de paragem de autocarro fora da faixa da rodagem”, assim como “o aumento dos lugares de estacionamento e das áreas de passeio” e a “melhoria das infra-estruturas existentes e das condições arbóreas”, de forma a reduzir as emissões de CO2.Com cerca de 2,8 hectares, a área de intervenção abrange a extensão da ex-Estrada Nacional, compreendida entre a Rotunda do Emigrante e o entroncamento com a Rua Henrique Amado, no limite do concelho moitense.
Recorde-se que este investimento municipal, insere-se no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), na área da mobilidade sustentável, sendo cofinanciado por fundos comunitários, no âmbito do Programa Operacional Regional de Lisboa (Portugal 2020).