Depois de mais de três décadas de espera, lançamento da primeira pedra “baptizada” com a presença do ministro da Educação, João Costa
Depois de verem o equipamento encerrado em 2005 e demolido em 2007, os alunos da Escola Secundária de Palmela viveram uma manhã de quarta-feira diferente, ao assistirem ao lançamento da primeira pedra do novo pavilhão gimnodesportivo daquele estabelecimento escolar no concelho palmelense.
Depois de muitos avanços e recuos ao longo das últimas décadas, o processo foi desbloqueado e, se tudo correr de acordo com o previsto, a nova e tão desejada estrutura deverá ser uma realidade na Primavera de 2024, dado que o prazo de execução oficial é de 18 meses.
A obra, promovida pela Câmara Municipal de Palmela, representa um investimento total a rondar os 2,5 milhões de euros, financiado pela autarquia no montante de 1,9 milhões de euros e em pouco mais de 600 mil euros pelo Estado.
Para Álvaro Amaro, presidente do município, este é um dia “emocionante”, de “arranque e de compromisso com futuro”. Marca seguramente, realça, “o início de uma nova fase da vida da escola, mas também da vida social e desportiva da comunidade”.
A autarquia, frisa, assumiu “a parte de leão da obra, porque é uma infra-estrutura que também ficará disponivel à população”.
Passados todos estes anos, lembra o autarca, de “desilusão em desilusão”, depois de muitas moções aprovadas pelos orgãos autárquicos locais, de abaixo-assinados e insistências políticas, o municipio decidiu manifestar a sua disponibilidade para comparticipar “fortemente no investimento e custos de gestão, assumindo com o seu orçamento uma responsabilidade que não era sua”.
Presente na ocasião, o ministro da educação, João Costa, destacou a importância da novo equipamento para alunos, professores e comunidade em geral. O desbloqueio de um longo processo que, elogia, se deve em muito ao papel da autarquia de Palmela.
“Esta é uma obra, como outras que temos feito pelo País, que só possível com a cumplicidade e parcerias com os municípios, que assumiram um papel fundamental, extravazando algumas das competências que tinham à data em que assumiram estes compromissos”.
Esta é, claramente, “uma aposta com visão”. “Quero agradecer ao município de Palmela termos chegado a um acordo para um projecto bem mais ambicioso. Para um pavilhão que serve não apenas a escola, mas toda comunidade”, acrescentou.
Em relação ao compromisso financeiro, João Costa referiu: “A comparticipação do Ministério corresponde à que fazemos noutros pavilhões, que servem apenas a necessidade escolar por todo o país”.