Pandemia não impediu Município de Alcácer do Sal de conseguir superavit de 5,1 milhões em 2020

Pandemia não impediu Município de Alcácer do Sal de conseguir superavit de 5,1 milhões em 2020

Pandemia não impediu Município de Alcácer do Sal de conseguir superavit de 5,1 milhões em 2020

Câmara aprovou as contas municipais esta quinta-feira. Receita subiu 3,8 milhões

 

O Municipio de Alcácer do Sal registou um saldo positivo do exercício do ano passado de 5,1 milhões de euros tendo a receita municipal crescido 3,8 milhões de euros, para um total de 24 milhões.

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Os números constam da prestação de contas de 2020, que foi aprovada ontem pela maioria CDU no executivo municipal, e correspondem a uma execução orçamental de 91,6% da receita e de 72,7% da despesa.

Comparativamente com 2019, no ano passado, a despesa corrente reduziu-se em 600 mil euros embora a despesa total tenha aumentado mais de dois milhões. Este aumento dos custos deve-se, segundo destacou o presidente da Câmara, à “subida em despesa de capital, em obra”. Vitor Proença sublinhou ainda o aumento da receita de impostos, sobretudo do IMI (mais 500 mil euros) e do IMT (mais 900 mil euros), mas também da derrama e do IUC.

Segundo o autarca comunista, o crescimento na receita destes impostos, são indicadores da atractividade do concelho, porque “indica que o município é convidativo”. O prazo médio de pagamento a fornecedores foi de 26 dias.

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Vitor Proença defendeu que se trata de “boas contas” e que “têm tudo para merecer a aprovação por unanimidade”.

O PS, no entanto, absteve-se. Gabriel Geraldo fundamentou a posição de voto dizendo que, com a receita de 24 milhões de euros “veio confirmar que realmente não eram os 32 milhões previstos” no Orçamento Municipal. “Só por isso não podemos votar a favor”, disse o socialista.

O presidente da Câmara respondeu que “foi feito ajustamento ao Orçamento para ajustá-lo ao comportamento das rubricas [de despesa] e recordou que o debate e votação eram não sobre o “documento provisional, mas [sobre] prestação de contas”.

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Gabriel Geraldo considerou ainda que as contas municipais mostram que a pandemia não destruiu as contas do município. “A pandemia sanitária não se veio a reflectir numa pandemia financeira, houve até crescimento da receita”, disse.

No final, a vereação CDU apresentou uma declaração de voto em que destaca o “extraordinário trabalho patenteado” na prestação de contas. Os eleitos comunistas referem o apoio social que o município prestou durante o ano de 2020.

 

Polémica com visita de governante

No início da reunião de ontem, os vereadores debateram a recente visita do secretário de Estado da Educação, João Costa, à EB do Torrão, na freguesia de maioria socialista. A Câmara Municipal não foi avisada nem convidada para a visita e o presidente da autarquia considerou tratar-se de um “episódio infeliz”. Vitor Proença disse tratar-se “claramente de uma visita partidária disfarçada e com dinheiros públicos”, em que estiveram presentes eleitos do PS, incluindo a candidata anunciada à Câmara Municipal. “isto é muito feio e o município tem direito à reclamação”, afirmou Vitor Proença.

A vereadora Clarisse Campos, candidata já anunciada às próximas autárquicas, confirmou ter estado presente, mas, justificou, como deputada, uma vez que a agenda dos membros do Governo é “enviada a todos os deputados” e que faz questão de estar em todas as visitas ao Litoral Alentejano.

 

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