Carlos Magno: “O Chega é uma força em crescimento porque dá voz a quem sempre foi ignorado, e eu quero ser essa voz em Almada”

Carlos Magno: “O Chega é uma força em crescimento porque dá voz a quem sempre foi ignorado, e eu quero ser essa voz em Almada”

Carlos Magno: “O Chega é uma força em crescimento porque dá voz a quem sempre foi ignorado, e eu quero ser essa voz em Almada”

O candidato do Chega aponta que Almada “esteve nas mãos da esquerda, que prometeu mundos e fundos, mas deixou o concelho parado no tempo”

Carlos Magno Valença Ferreira Walter de Magalhães, 55 anos, é atualmente Secretário-Geral Adjunto do partido Chega, acumulando também as funções de Coordenador-Geral Distrital e Concelhio e Coordenador Autárquico Nacional. Integra o partido desde a sua fundação, tendo tido um papel ativo na sua estruturação e consolidação a nível local e nacional.

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Com um percurso profissional de 25 anos como Oficial de Justiça, desenvolveu um conhecimento profundo do funcionamento do sistema judicial e das instituições do Estado.

Afirma ter compromisso com a ordem, a legalidade e a transparência institucional, e coloca a família e os valores da coesão social no centro da sua visão de sociedade, defendendo um modelo de governação assente na autoridade democrática e no serviço ao interesse público.

Diz que Almada “precisa de uma nova liderança, com coragem, com valores firmes e com a determinação de romper com o sistema instalado” e que quer “devolver Almada às pessoas honestas, trabalhadoras e que todos os dias lutam por uma vida melhor”.

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É um nome de peso na estrutura do partido Chega, sendo secretário-geral adjunto do partido e coordenador Distrital/Concelhio e Autárquico, o que o motiva a candidatar-se à presidência da Câmara de Almada?

A minha candidatura à presidência da Câmara de Almada é motivada por um profundo compromisso com a população deste concelho, que tem sido esquecida por décadas de má gestão, promessas falhadas e prioridades trocadas, ficando Almada estagnada, mal gerida e abandonada.

Como dirigente do Chega, tenho lutado todos os dias por um País mais justo, onde o mérito conta, onde a segurança das pessoas é levada a sério e onde o dinheiro dos contribuintes é bem usado. E é exatamente isso que quero trazer para Almada.

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Acredito que Almada precisa de uma nova liderança, com coragem, com valores firmes e com a determinação de romper com o sistema instalado, sei que é possível fazer diferente e fazer melhor.

O Chega é hoje uma força em crescimento porque dá voz a quem sempre foi ignorado, e eu quero ser essa voz aqui em Almada.

Estou pronto para liderar com seriedade, com trabalho e com resultados, não estou aqui para fazer figura ou para servir interesses partidários, estou aqui para pôr fim ao compadrio, ao facilitismo e à política do faz-de-conta. Quero devolver Almada às pessoas honestas, trabalhadoras e que todos os dias lutam por uma vida melhor.

O Chega é associado a uma política conservadora e nacionalista. Como pretende gerir esta visão no contexto local do concelho de Almada que sempre foi governado pela linha de esquerda (PCP e PS)?

É verdade que o Chega tem uma visão conservadora e nacionalista, e é exatamente disso que Almada precisa: de ordem, responsabilidade, transparência e orgulho na nossa identidade. Durante décadas, Almada esteve nas mãos da esquerda, que prometeu mundos e fundos, mas deixou o concelho parado no tempo, com bairros esquecidos, insegurança crescente e uma autarquia pesada e ineficaz.

A minha prioridade será sempre a mesma: servir os almadenses, independentemente da cor política. Não estou aqui para ideologias vazias, estou aqui para resolver problemas concretos, desde a habitação até à segurança, desde o apoio às famílias até à dinamização do comércio local. O tempo da propaganda acabou. Chega de discursos bonitos e zero resultados.

Vamos trazer para Almada uma gestão firme, sem medo de enfrentar interesses instalados, e com coragem para tomar decisões que beneficiem realmente as pessoas. Governa-se com valores, mas também com bom senso e é isso que eu trago comigo.

Embora os resultados em eleições legislativas e autárquicas não se relacionam diretamente, o facto é que o concelho de Almada foi o único no Distrito de Setúbal onde o Chega, nas legislativas de 2025, não venceu em nenhuma freguesia. Mesmo assim acredita que pode chegar à presidência da câmara?

É verdade que os resultados das legislativas de 2025 em Almada não refletiram o crescimento que o Chega teve noutras zonas do distrito. Mas também é verdade que eleições legislativas e autárquicas são contextos muito diferentes. Numa autárquica, o que conta são as propostas locais, a proximidade às pessoas e a capacidade de resolver problemas concretos, e é aí que a nossa candidatura se destaca.

A minha candidatura não é feita de estatísticas nem de sondagens. É feita de trabalho no terreno, de escuta ativa, de propostas sérias e de um compromisso real com a mudança.

E sim, é verdade que em Almada o Chega não venceu nenhuma freguesia nas legislativas de 2025. Mas sabe o que mais é verdade? Que o concelho continua a ser governado por quem tem falhado sistematicamente com as pessoas e isso não se resolve com estatísticas, resolve-se com coragem.

A máquina do PS e do PCP tem anos de vícios instalados em Almada. Vivem à custa do aparelho, da dependência e do comodismo. Mas os almadenses estão fartos. Fartos de promessas recicladas, de bairros abandonados, de insegurança, de trânsito caótico, de impostos altos e serviços públicos que não funcionam.

A minha candidatura vem para romper com esse sistema podre e acredito que posso chegar à presidência da Câmara, não por ambição pessoal, mas porque sei que posso fazer diferente e melhor. Estamos a construir uma candidatura forte, preparada e com uma visão clara para Almada. E quem subestima este projeto, vai ter uma surpresa.

A mudança não começa quando se ganha todas as freguesias, começa quando se tem coragem para lutar, mesmo quando dizem que é impossível. E é exatamente isso que estou aqui para fazer.

O seu lema de campanha é “Almada sem medo”. O que significa isso, – que medo existe em Almada -; como se traduz este slogan em medidas concretas?

“‘Almada sem medo’ não é apenas um slogan, é um grito de revolta e de esperança. Porque hoje, infelizmente, há muitos almadenses que vivem com medo. Medo de sair à rua à noite por causa da insegurança. Medo de perder o emprego. Medo de não conseguir pagar a renda. Medo de falar, criticar ou exigir sem serem rotulados. Medo de que tudo fique sempre na mesma.

Esse medo tem sido alimentado por anos de governação que protege o sistema, e não as pessoas. Governos locais que fingem que está tudo bem, enquanto os problemas crescem.

‘Almada sem medo’ significa acabar com isso. Significa devolver a confiança aos cidadãos. E como se faz isso? Reforçando a presença policial nas ruas, com tolerância zero ao vandalismo, tráfico de droga e criminalidade nos bairros esquecidos pela Câmara, reduzindo a burocracia para quem quer investir e trabalhar no concelho, com apoio real às famílias e aos idosos que vivem com medo de não chegar ao fim do mês, com transparência total na gestão da Câmara e acima de tudo, liberdade para pensar diferente, para falar, para votar em quem se quer, sem medo de pressões políticas ou sociais.

O medo paralisa. Mas nós estamos aqui para pôr Almada a andar para a frente, com coragem, com verdade e com ação.

Como comenta a gestão socialista, liderada por Inês de Medeiros, no concelho de Almada?

A gestão socialista liderada por Inês de Medeiros é um exemplo claro do que Almada não precisa: promessas vazias, falta de ação concreta e uma incapacidade crónica para resolver os problemas reais das pessoas.

Enquanto o concelho afunda em insegurança, degradação dos bairros e dificuldade económica, a atual liderança limita-se a discursos e justificações que pouco ou nada mudam na vida dos almadenses.

O orçamento de 2025 foi rejeitado pela oposição justamente porque não corresponde às necessidades reais da população, é um reflexo da má gestão, da falta de visão e da inércia que têm caracterizado estes anos.

Almada merece mais do que esta política do faz-de-conta. Merece coragem para romper com o status quo, para enfrentar os problemas de frente e para devolver a dignidade e o orgulho aos seus cidadãos. É isso que a minha candidatura representa.

Está de acordo com a criação da Polícia Municipal em Almada?

Sim, sou totalmente a favor da criação da Polícia Municipal em Almada. A segurança é uma preocupação central dos almadenses, e esta medida representa uma resposta concreta e necessária.

A presença constante de agentes nas ruas tem um efeito dissuasor importante, prevenindo crimes e aumentando a sensação de segurança entre os cidadãos. Também reforça a fiscalização em áreas como o trânsito e o comércio local, tornando Almada uma cidade mais organizada e segura.

Com a criação da Polícia Municipal a Câmara demonstra que está verdadeiramente empenhada em assumir a responsabilidade pela segurança do concelho, mostrando compromisso com as necessidades urgentes da população. Almada precisa dessa coragem para mudar, e esta é uma medida essencial.

A falta de habitação pública tem sido apontada como problemática no concelho. Que medidas propõe para solucionar esta situação?

É, sem dúvida, um problema grave que afeta muitas famílias e exige respostas rápidas e concretas. Não podemos continuar a depender dos processos tradicionais, que são lentos e burocráticos, deixando as pessoas numa situação de espera que muitas vezes se arrasta por anos.

Por isso, defendo a aposta na construção modular, que é uma solução inovadora e eficaz, permite construir habitações de qualidade em prazos muito mais curtos, dando uma resposta imediata a quem precisa. Essa agilidade é fundamental para aliviar o problema rapidamente e minimizar o sofrimento das famílias.

Além disso, proponho que a Câmara faça um mapeamento rigoroso dos terrenos disponíveis para que possam ser utilizados para habitação social, bem como a recuperação e reabilitação de imóveis degradados para aumentar a oferta habitacional.

Também defendo a simplificação dos processos burocráticos para que os projetos de habitação possam avançar sem entraves e com mais transparência.

Por fim, é essencial criar parcerias com o setor privado e outras entidades, para garantir que haja investimento e soluções sustentáveis que respeitem o meio ambiente e a qualidade de vida dos moradores.

E quanto a garantir casas acessíveis para jovens e famílias de classe média?

Garantir casas acessíveis para jovens e famílias de classe média é garantir o futuro de Almada. Propomos arrendamento a preços controlados para dar estabilidade, parcerias para construir bairros modernos e sustentáveis, e incentivos para quem quer comprar a primeira casa. Também vamos apostar na reabilitação urbana para transformar imóveis degradados em lares dignos. Almada merece que os seus jovens possam construir a vida aqui, sem medo do preço da casa.

Almada é um concelho com frentes ribeirinhas e atlânticas frágeis. Que medidas considera tomar nestes territórios, caso do Cais do Ginjal e Fonte da Telha?

A minha proposta passa por proteger e valorizar esses espaços, garantindo que qualquer intervenção respeite o ambiente e promova o turismo sustentável, que gere emprego e renda para a população local.

No Cais do Ginjal, é fundamental investir na requalificação do espaço, melhorando as infraestruturas, acessibilidades e equipamentos culturais, para que se torne um ponto de atração para moradores e visitantes, sem desrespeitar o seu carácter histórico e ambiental.

Na Fonte da Telha, temos de reforçar as medidas de proteção ambiental para preservar as dunas e os ecossistemas frágeis, combatendo a erosão e a poluição. Isso inclui a gestão rigorosa do turismo e a promoção de práticas sustentáveis, para que esta zona costeira continue a ser um património para as futuras gerações.

Finalmente, quero garantir uma gestão participada, ouvindo a população e os especialistas, para que as decisões sobre estes territórios sejam feitas de forma transparente e eficaz, equilibrando desenvolvimento e preservação.

Tendo formação em Economia, que medidas propõe para alavancar a economia local?

Embora não tenha concluído a minha formação em Economia, tenho uma visão prática para impulsionar a economia local de Almada. Quero simplificar a burocracia e oferecer incentivos fiscais para atrair novos negócios e apoiar os pequenos e médios empresários, que são a base da nossa economia. É fundamental investir na formação profissional, especialmente para os jovens, para garantir uma mão-de-obra qualificada e alinhada com as necessidades do mercado.

Pretendo também fomentar o empreendedorismo e a inovação, apoiando startups e projetos nas áreas tecnológica e ambiental. Além disso, vamos apostar no turismo local, valorizando o património histórico, cultural e natural do concelho para criar emprego e aumentar a receita. Por fim, acredito que parcerias público-privadas podem trazer investimento e desenvolvimento sustentável para Almada, garantindo crescimento económico real e oportunidades para todos.

A descentralização tem transferido mais competências para os municípios, mas muitas vezes sem recursos suficientes. Se for presidente da Câmara de Almada, como vai garantir que a autarquia tem meios financeiros e humanos para cumprir essas responsabilidades?

A descentralização traz mais responsabilidades para Almada, mas sabemos que os recursos nem sempre acompanham essas competências. Por isso, a minha prioridade será garantir uma gestão rigorosa e eficiente dos recursos da Câmara, eliminando desperdícios com a realização de auditorias completas para identificar áreas onde o dinheiro público está a ser mal gerido, cortar custos supérfluos e rever contratos que não tragam benefícios reais à população para que nos possamos focar no que realmente importa para os almadenses.

Vamos exigir ao governo central a transferência justa dos fundos necessários, defendendo os interesses do concelho com firmeza e transparência, mostrando os impactos reais da falta de financiamento.

Vamos explorar todas as oportunidades de financiamento, tais como parcerias privadas e fundos europeus, para não deixar Almada refém da burocracia central. A população não pode pagar por atrasos políticos.

Além disso, os funcionários da Câmara terão formação contínua, planos de carreira claros e incentivo ao mérito. Funcionários motivados e bem preparados prestam um serviço de melhor qualidade à população, e isso será uma prioridade da minha gestão.

Se for eleito para presidir a Câmara de Almada, quais as três primeiras medidas que vai tomar?

Serão medidas claras, diretas e com impacto imediato na vida dos almadenses:

– Tolerância zero à criminalidade e reforço da segurança nas ruas.

– Guerra aberta à corrupção e à má gestão dos recursos públicos.

– Habitação digna, trabalho local e serviços públicos com qualidade.

Que mensagem quer deixar aos eleitores de Almada para votarem no partido Chega?

Nós não viemos para brincar, brincar é no parque. Viemos para trabalhar, para mudar de verdade, para acabar com o que não funciona e dar voz a quem sempre foi esquecido.

O Chega é a força que Almada precisa. Se está indeciso, pense no que Almada merece: coragem para enfrentar os problemas e compromisso para os resolver de vez. O seu voto pode ser o começo dessa mudança e fazer esta revolução acontecer.

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