Novo polo cultural deve abrir portas a 24 de Abril e vai chamar-se Casa da Cidadania Cabós Gonçalves

Novo polo cultural deve abrir portas a 24 de Abril e vai chamar-se Casa da Cidadania Cabós Gonçalves

Novo polo cultural deve abrir portas a 24 de Abril e vai chamar-se Casa da Cidadania Cabós Gonçalves

Município recupera património ferroviário, promove participação cívica e reconhece contributo do falecido activista barreirense. Investimento de 1,5M€.

 

O novo polo cultural que o município do Barreiro espera inaugurar em 24 de Abril do próximo ano vai denominar-se Casa da Cidadania Cabós Gonçalves. A atribuição da designação foi esta quarta-feira aprovada, por unanimidade, pelo executivo municipal – de maioria absoluta socialista –, na reunião pública realizada nos Paços do Concelho.

- PUB -

O espaço está a nascer num edifício da Infraestruturas de Portugal (IP), próximo da Estação do Barreiro A, que a Câmara Municipal está a reabilitar no âmbito de um protocolo estabelecido com aquela empresa estatal.

“A intervenção fica, em princípio, concluída este ano e depois, nos primeiros dois meses de 2024, será colocado o recheio no interior”, diz Frederico Rosa, presidente da Câmara, sobre o futuro equipamento, que representa um investimento municipal acima de 1,5 milhões de euros. A inauguração ainda não tem data definida, mas já é certo que será “integrada nas comemorações do 50.º aniversário do 25 de Abril, que vão decorrer ao longo do ano” no concelho. E o socialista arrisca uma hipótese: “Provavelmente, no dia 24 [de Abril] estará com as portas abertas ao público”.

O polo cultural vai contar com “um auditório com cerca de 80 lugares, uma zona de exposições, serviços da Câmara Municipal e gabinetes, no 1.º piso, para todos os partidos poderem trabalhar, nomeadamente os partidos com assento na Assembleia Municipal”, avança Frederico Rosa, que complementa de seguida: “Por isso é que achamos que é mesmo uma casa da cidadania”.

- PUB -

Para o edil, o equipamento reveste-se de capital importância para o concelho. Até porque, cumprirá múltiplos objectivos. “Vai possibilitar não só contarmos a nossa História como também promover debates e outras iniciativas. Vai ser muito um forum cultural. Vai ser um polo importante para se falar de cidadania e para se promover a participação cívica. E, além de dotar a cidade de mais uma resposta cultural, permite-nos reabilitar esta parte do património ferroviário, que estava ao abandono, no centro da cidade.”

O autarca destaca ainda a designação que a gestão socialista propõe para o futuro espaço e explica: “O Cabós era muito isto, uma pessoa com intervenção política em diversos quadrantes, esteve ligado ao PS, foi apoiante da CDU e, acima de tudo, foi um activista pelo desenvolvimento do Barreiro e pela cidadania.”

Falecido em 20 de Maio de 2017, António Cabós Gonçalves foi fundador do PS no Barreiro, eleito várias vezes membro da Assembleia Municipal e um defensor de causas, recordado por sempre vincar: “Eu sou do Barreiro, estou cá para o Barreiro e do Barreiro não quero nada, mas quero dar ao Barreiro aquilo que puder.”

- PUB -

“Eu e muitos somos testemunhas de que ele servia mesmo por prazer de discutir a cidade. Não lhe estamos a dar nada, estamos é a reconhecer o trabalho dele, que fica para inspirar outras pessoas a terem a mesma atitude, a serem cidadãos. Ele dizia o que pensava, não se sentia vinculado a nada que não fosse a sua consciência, ao que achava que era correcto, mesmo quando se enganava e o assumia sem quaisquer complexos, porque a discussão pública é mesmo isso”, recorda o presidente da Câmara Municipal, a concluir.

Partilhe esta notícia
- PUB -

Notícias Relacionadas

- PUB -
- PUB -