6 Julho 2024, Sábado

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Novo estudo do terminal de contentores do Barreiro em consulta pública em julho

Novo estudo do terminal de contentores do Barreiro em consulta pública em julho

Novo estudo do terminal de contentores do Barreiro em consulta pública em julho

Estudo de Impacto Ambiental para nova localização, para que o terminal fique fora da cidade e não tape a vista da marginal. Estrutura deve ser um pouco mais pequena do que o inicialmente pensado

O novo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) para a construção do terminal de contentores no Barreiro deverá entrar em consulta pública em julho, afirmou o presidente da Câmara do Barreiro, referindo que a localização já está definida.

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“Já foi enviada a proposta de definição de âmbito. O grupo de trabalho está a estudar uma localização com duas premissas bases: que não impeça o corredor da Terceira Travessia sobre o Tejo e que não entre na zona urbana da cidade e que afete as vistas”, disse Frederico Pereira, à margem da feira internacional de imobiliário, o MIPIM, que está a decorrer desde quarta-feira em Cannes, na França.

Segundo explicou o presidente, o novo terminal de contentores do Barreiro será remetido para a zona industrial, no território da Baía do Tejo.

Já o vereador Rui Braga, que tem acompanhado o processo, explicou que está a ser formalizado um novo Estudo de Impacto Ambiental, em que partes do anterior documento vão ser aproveitadas.

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“Se as coisas correrem bem, vai estar em consulta pública algures em julho. O terminal encolheu um bocadinho, com uma redução na capacidade, e a área de metros lineares também diminuiu”, afirmou.

Rui Braga disse ainda que o grupo de trabalho está a analisar as acessibilidades e referiu que existe a possibilidade que 30% do tráfego possa sair por barcaças pelo rio.

“É uma meta ambiciosa, mas ainda não está fechada. Este facto significava muito menos camiões a circular, com o rio a ser aproveitado”, defendeu.

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Durante o período de discussão pública do primeiro Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do terminal de contentores do Barreiro diversas entidades, entre elas a autarquia do Barreiro, defenderam que a infraestrutura não poderia prejudicar a marginal do concelho.

A tomada de posição surgiu após várias imagens disponíveis no estudo mostrarem a implementação do terminal no território, em que é possível ver a expansão para a zona da avenida Bento Gonçalves, conhecida como avenida da Praia, a marginal no centro da cidade, afetando a sua vista sobre o rio e sobre Lisboa.

A Administração do Porto de Lisboa (APL) acabou por pedir uma nova Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) e a reformulação do projeto do Terminal do Barreiro, depois de críticas apresentadas durante a consulta pública, tendo sido criado um grupo de trabalho.

Lusa

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