Município vai reduzir de forma “substancial” construção de fogos em Aires

Município vai reduzir de forma “substancial” construção de fogos em Aires

Município vai reduzir de forma “substancial” construção de fogos em Aires

Álvaro Balseiro Amaro antecipa mensagem que será transmitida na reunião desta quinta-feira à população. Revisão da Estratégia Local de Habitação em marcha

 

A construção de fogos em Aires, no âmbito da Estratégia Local de Habitação (ELH), vai sofrer “uma redução muito substancial, face ao diagnóstico, aos prazos e aos fundos disponíveis” para a execução do plano. Esta será a principal mensagem que Álvaro Balseiro Amaro, presidente da Câmara Municipal de Palmela, irá fazer paasar na reunião da próxima quinta-feira com a população, pelas 21 horas, no Cine-Teatro São João.

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O anúncio da edificação de 32 fogos para Aires e de mais oito para Cabeço Velhinho, então destinados a arrendamento apoiado, tem vindo a motivar forte onda de contestação por parte dos residentes locais. A gestão CDU marcou uma sessão de esclarecimento sobre a ELH para dia 15 (quinta-feira) e agora prepara-se para anunciar a reconfiguração daquilo que estava inicialmente planeado.

“Além do que já foi anunciado – de avançarmos para um programa municipal de arrendamento acessível, que na prática necessita de 50 por cento dos fogos identificados nas necessidades para o concelho –, também face à oferta pública de aquisição e aos prazos das candidaturas, que são em Março (das que faltam fazer) bem como à estratégia de permuta de lotes e aquisição em contrapartida de apartamentos a quem quiser construir, vai haver uma redução muito substancial dos fogos a construir em Aires”, disse o autarca a O SETUBALENSE.

Álvaro Amaro apenas não quantifica a ordem dessa redução, em função da construção inicial prevista de, no total, 40 fogos para a zona. Os detalhes ficam para a reunião desta quinta-feira, durante a qual será “apresentada a ELH pela própria equipa técnica que elaborou o diagnóstico e as propostas para Palmela”.

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“Além de explicar às pessoas o que se pretende com uma ELH, esperemos que na reunião haja fortes razões para tranquilizar e até corresponder às expectativas de alguns munícipes. Pensamos que esta é uma reunião fundamental para clarificar o processo de abertura, também já da revisão da estratégia e também do início de um trabalho que é a Carta Municipal de Habitação”, sublinhou.

A redução da construção em Aires, de resto, não constitui para o presidente da câmara um recuo do município. “É uma reorientação estratégica em função dos recursos disponíveis, porque o que está contratualizado com o IHRU tem um tecto e tem prazos, e portanto ninguém se vai pôr a fazer construção que não está concluída nos prazos e que depois não é financiada [ao abrigo do PRR]. É uma recondução da ELH para outras modalidades”, justificou.

O edil adiantou ainda que o município já tem “outros ‘players’ que podem entrar” no processo, mas também quer ver como irá evoluir a política para a habitação após 10 de Março. “Depois da tomada de posse do novo Governo, queremos perceber também em que moldes fica a política nacional de habitação. Temos hoje uma cooperativa de habitação que quer voltar a trabalhar com o município para habitação a custos controlados… temos hoje outras dinâmicas que implicam a revisão da ELH, independentemente do que está traçado até 2026”, frisou, a concluir.

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