28 Junho 2024, Sexta-feira

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Município do Barreiro está em condições de avançar com empreitada na zona do Bairro Alves Redol

Município do Barreiro está em condições de avançar com empreitada na zona do Bairro Alves Redol

Município do Barreiro está em condições de avançar com empreitada na zona do Bairro Alves Redol

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Intervenção prevê investimento que ronda os 3,5 milhões no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência

 

A Câmara do Barreiro aprovou por unanimidade, na última reunião da autarquia, a ratificação do contrato-promessa de compra e venda no âmbito do Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, estando o município actualmente em condições para “lançar a empreitada” relativa ao Bairro Alves Redol, no Alto do Seixalinho. “Neste momento temos as casas de transição suficientes para olharmos para o lançamento da empreitada, em duas fases, e iniciarmos a reabilitação dos fogos”, garantiu o vice-presidente do município, Rui Braga.

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Durante o encontro do executivo, o autarca barreirense explicou que os serviços “têm estado a trabalhar de forma diária e muito intensa na procura de apartamentos que dêem uma resposta rápida a esta necessidade […] de reabilitar todos os fogos do bairro”, informou. De acordo com o vereador, neste momento, a edilidade já conseguiu atingir o objectivo de ter estas casas de transição “para poder lançar a empreitada que vai ser feita em várias fases”, sendo este mais um passo para concretizar o plano do município naquela zona do concelho. “Penso que este é o resultado final da aquisição destes fogos”, sublinhou o responsável.

Durante a mesma reunião foi igualmente aprovada a ratificação da assinatura de acordos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no âmbito das comunidades desfavorecidas que vai “casar” com a candidatura ao Primeiro Direito, que irá requalificar as casas ali situadas, havendo toda uma requalificação do espaço público. “Achamos que esta candidatura de requalificação do espaço público e de intervenção directa com a população, em conjunto com a candidatura que nos vai permitir requalificar todo o parque habitacional do Bairro Alves Redol, permitirá que esta zona do coração do Alto do Seixalinho ganhe outra centralidade”, afirmou a vereadora responsável pelos Assuntos Sociais, Sara Ferreira.

Investimento “estruturante” para esta zona do território

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Frederico Rosa, presidente do município, referiu que se trata de “um investimento estruturante” para esta zona do território. “Participei nas reuniões com o movimento associativo e este investimento tem uma componente de intervenção e requalificação de obra de cerca 3,5 milhões de euros, tem uma componente de intervenção imaterial [em vários eixos] para poder ser trabalhado […] e a estes montantes vamos juntar uma requalificação integral [deste] bairro, financiada a 100% pelo PRR”, destacou, realçando que a par deste trabalho, será ainda levado a cabo o novo centro de saúde do Alto do Seixalinho, na zona da Escavadeira, elevando a verba para cerca de 10 milhões de euros na freguesia.

O autarca barreirense alertou que, com o início dos trabalhos, o “trânsito vai-se complicar”. Porém, os momentos de “auscultação não se esgotaram aqui”, esclareceu, classificando aquela intervenção como um momento que irá “acompanhar toda a reformulação das infra-estruturas de subsolo”.

Reconstrução prevê nova “Ilha” no Parque Catarina Eufémia

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Zona da “Ilha”, no Parque Catarina Eufémia, vai acolher em breve um novo espaço de restauração

Na mesma altura, o vice-presidente da autarquia deu ainda a conhecer a proposta relativa à reconstrução de um estabelecimento de restauração e bebidas, designado como a “Ilha” do Parque Catarina Eufémia.

Rui Braga explicou que por razões óbvias, ligadas à pandemia, surgiram “prejuízos” que levaram à caducidade do contrato. “Em conversa com o titular da hasta pública, a proposta que trazemos é que se dê mais 60 dias para que seja iniciada a obra”, informou.

Segundo o autarca barreirense, o mesmo está “pronto” para avançar com os trabalhos, sendo que, após dois meses, se tal não se verificar, a mesma vereação terá de dar início a uma nova hasta pública. “Aquilo que nos foi dito é que [o investidor] está pronto para entrar em obra”, garantiu.

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