António Mestre, presidente da Junta de Freguesia, realça impacto positivo que o projecto tem registado na comunidade local
É já amanhã que chega ao fim a 3.ª edição da Mostra de Arte Urbana (MAU) na Quinta do Anjo, com a apresentação, a partir das 18 horas no Centro de Recursos para a Juventude (CRJ), das obras produzidas por um conjunto de oito artistas. Tamara Alves, Puto Barbudo, Nasty Factor, Branco, Andreda, Filipa Morgado, Super Linox e Tiago Durães são os criadores artísticos envolvidos nesta edição, que arrancou na passada sexta-feira.
Organizada pela Junta de Freguesia da Quinta do Anjo, a MAU teve a edição zero em 2018 e daí para cá – apesar da paragem forçada pelo período pandémico – tem vindo a ultrapassar as expectativas. “O projecto começou em 2018 com a edição zero. Foi um feliz desafio lançado pela Junta de Freguesia ao nosso curador João Samina, para tornar a Quinta do Anjo num roteiro de obras de arte urbana, que tem vindo a contar com a participação de artistas nacionais e inetrnacionais”, diz António Mestre, presidente da Junta de Quinta do Anjo, antes de antecipar um balanço à iniciativa.
“Tem sido muito positivo. A aceitação por parte da comunidade a uma nova forma de arte, com pinturas em sítios inusitados, tem sido muito boa. O desafio como que consiste em trazer uma ‘galeria de arte’ para a rua. Agora, já temos moradores a perguntarem quando é que têm pinturas nas fachadas das suas zonas”, destaca.
“Temos ocupado muitas fachadas de espaços associativos, o centro histórico… Este ano iremos ainda aplicar azulejos no edifício da Junta de Freguesia, que foram executados durante um workshop realizado no último fim-de-semana”, revela o autarca. Ao mesmo tempo, está em curso a produção de “mais um filme” promocional, destinado a “participar em festivais de curtas-metragens e para apresentação pública”, adianta.
O projecto representa um investimento considerado avultado para a dimensão da Junta de Freguesia, quer em termos financeiros – “mais de dez mil euros por ano”, admite António Mestre – quer em termos logísticos. Um peso que tem sido contrabalançado “com os apoios da Câmara Municipal de Palmela e de algumas empresas parceiras do projecto”, realça o edil a finalizar.