Grândola é o 2.º classificado nos de pequena dimensão a nível nacional. Almada está no top 10 de todos os grandes
Montijo é entre os municípios de média dimensão aquele que apresenta melhor eficiência financeira no Distrito de Setúbal e o 4.º melhor classificado de todo o País. Os dados estão vertidos no Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses referente a 2022, elaborado com o apoio da Ordem dos Contabilistas Certificados e do Tribunal de Contas.
No ranking global dos municípios de média dimensão do País, para o indicador económico da eficiência financeira, Montijo contabiliza 1510 pontos. É apenas suplantado por três municípios do distrito de Faro: Tavira (1619 pontos), Lagoa (1566) e Albufeira (1542). Em comparação com os resultados alcançados nos dois anos anteriores (2020 e 2021), o município montijense galgou cinco posições na tabela, ou seja passou da 9.ª posição para o 4.º lugar (em 2019 tinha conseguido ser o 6.º do ranking).
E se forem tidos em conta os municípios de todas as dimensões – pequena, média e grande –, Montijo é, ainda assim, o melhor classificado da Península de Setúbal e o segundo com maior pontuação no Distrito, somente atrás de Grândola que totaliza 1629 pontos, o segundo melhor registo a nível nacional entre os municípios de pequena dimensão.
De resto, quando se olha para o ranking global dos municípios do Distrito de Setúbal com melhor pontuação na eficiência financeira, surgem ainda, respectivamente, na primeira metade da tabela (atrás de Grândola e Montijo) Alcácer do Sal (1482 pontos, pequena dimensão), Palmela (1212, média dimensão), Almada (1137, grande dimensão), Alcochete (967, pequena dimensão) e Sesimbra (847, média dimensão).
Nota de destaque para Almada que entre os municípios de grande dimensão continua a figurar no top 10 do ranking a nível nacional. Ocupa a 9.ª posição, a mesma que registou em 2019, depois de nos dois anos seguintes (2020 e 2021) ter sido o 6.º município melhor classificado (ou seja, caiu três lugares).
O Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses é da responsabilidade do Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (CICF/IPCA) e do Centro de Investigação em Ciência Política da Universidade do Minho. A elaboração do documento conta com o apoio da Ordem dos Contabilistas Certificados e do Tribunal de Contas.
