Caldeira Cabral diz esperar que a multinacional General Electric possa fazer reestruturação internacional do negócio de maneira “que não haja encerramento” da fábrica de Pinhal Novo, onde trabalham 60 pessoas
O ministro da Economia afirmou esta terça-feira esperar que a unidade da General Electric em Setúbal encontre “uma solução que escape” à reestruturação internacional, acompanhando o assunto no sentido de “que não haja encerramento”.
No início de dezembro passado, a General Electric (GE) anunciou que previa a redução de cerca de 200 postos de trabalho em Setúbal, no âmbito de uma reestruturação da unidade de energia ma Europa e que terá impacto em Portugal.
Questionado sobre a situação da empresa pelo deputado comunista Bruno Dias, durante a audição parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas, Manuel Caldeira Cabral recordou que a empresa, “a nível mundial, está a fazer despedimentos em grande escala que afetam também a unidade portuguesa”.
Por isso, “estamos a acompanhar a situação no sentido de que não haja encerramento porque é um dos perigos que está iminente”, salientou o governante, acrescentando esperar que, “principalmente, não se perca aquela capacidade produtiva dos trabalhadores altamente especializados que ali estão e de formação”.
O governante sublinhou que a situação daquela unidade não tem a ver com “problemas específicos da unidade portuguesa”, mas antes “do grupo a nível mundial” que têm reflexos na subsidiária.
“O que se espera é que a unidade portuguesa possa encontrar uma solução que escape a essa reestruturação internacional”, rematou.
Lusa