Ministro do Mar diz que centro de depuração em Alcochete só quando captura de bivalves for permitida

Ministro do Mar diz que centro de depuração em Alcochete só quando captura de bivalves for permitida

Ministro do Mar diz que centro de depuração em Alcochete só quando captura de bivalves for permitida

Presente esteve a secretária de Estado das Pescas

Ricardo Serrão Santos salienta a importância de sensibilizar os consumidores para o perigo do seu uso

 

O ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, afirmou recentemente em audiência com o presidente da Câmara Municipal de Alcochete, Fernando Pinto, que a construção de um centro de depuração no concelho só se justificará quando a captura de bivalves passar a ser permitida.

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A questão foi levantada por Fernando Pinto na passada sexta-feira, que solicitou o encontro para “tentar encontrar soluções para a captura de bivalves no Estuário do Tejo, prática que decorre há muitos anos nas freguesias de Alcochete e de Samouco” e que, actualmente, representa um perigo para a saúde pública, explica o município em comunicado.

Para o ministro do Mar, acompanhado pela secretária de Estado das Pescas, Teresa Coelho, “está em causa uma actividade que já se encontra regulamentada”. “No entanto, o governante salientou que os locais do concelho de Alcochete onde ocorre esta actividade encontram-se totalmente interditos, pelo que não é permitida” a apanha dos animais, refere a mesma nota.

Por último, Ricardo Serrão Santos “salientou a importância de sensibilizar os consumidores, e particularmente a restauração, para o perigo do uso destes bivalves na alimentação”, na audiência onde esteve também presente Miguel Miranda, presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

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Município aprova moção sobre futuro dos mariscadores

A captura de bivalves no Estuário do Tejo foi também um dos temas discutidos na última reunião de câmara, com o executivo municipal a aprovar uma moção centrada na questão “Actividade dos mariscadores – que futuro?”.

Depois de fazer “um balanço do caminho percorrido no sentido de encontrar soluções para uma questão que afecta o concelho há mais de uma década”, o presidente do município afirmou que este “é um renovado pedido de ajuda”.

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“Este é um problema que sempre preocupou a autarquia que, dentro das suas competências, sempre trabalhou no sentido de alertar as autoridades competentes”, disse. Em seguida, sublinhou: “apesar de todas as tentativas e de todos os alertas, no fim acabamos a falar, sozinhos sem respostas concretas às nossas inquietações”.

Apesar de querer arranjar uma solução, o edil explicou que a câmara não tem “meios” nem “competência legal” para o fazer de forma independente. “Sozinhos vamos continuando a assistir ao crescimento de um problema que nos afecta enquanto concelho, mas que é um problema nacional, cuja resolução passa obrigatoriamente pela vontade e acção do Governo central”, defendeu.

“A moção será enviada às várias entidades participantes no processo, aos grupos parlamentares, ao Primeiro-Ministro e ao Presidente da República”.

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