Diocese de Setúbal defende idoneidade do pároco alvo das acusações
O Ministério Público arquivou inquérito de suspeita de abuso sexual de menor no Centro Paroquial de Bem-Estar Social de Cacilhas, em Janeiro de 2019, e que teria envolvido o presidente da centro e pároco daquela localidade.
De acordo com cópia do despacho da Procuradoria da República da Comarca de Lisboa (DIAP – 2.ª Secção de Almada) remetido à Diocese de Setúbal na passada semana, “não se mostram reunidos indícios suficientes da verificação de crime nem de quem foi o seu autor”.
Refere a mesma notificação que “inexiste qualquer outro elemento de prova que permita corroborar o teor da denúncia”, não havendo “indícios suficientes da prática de crime que justifiquem a constituição do denunciado como arguido”.
Em comunicado a Diocese de Setúbal assume “a sua satisfação pela conclusão deste processo que vem confirmar a confiança que sempre manteve, e reafirma, na Direção do Centro Paroquial de Bem-Estar Social de Cacilhas, nomeadamente no seu presidente e pároco, bem como nos profissionais que ali trabalham e que garantem a segurança das crianças e demais utentes que lhes estão confiados”.
No entanto, a Diocese de Setúbal não deixa de lamentar que, “de forma irresponsável, tenham sido veiculadas na praça pública, suspeitas graves que atentaram contra a verdade e a idoneidade de pessoas e instituições que tutelam e cuidam do bem-estar das crianças”, assumindo como seu “o compromisso em garantir a proteção das crianças, assegurando a total transparência das instituições e das pessoas que as integram, promovendo a colaboração com todas as autoridades envolvidas na investigação dos factos”.