O militar da Marinha, que foi este domingo detido pela PSP do Barreiro depois de, alegadamente, ter disparado dois tiros com a sua arma provocando dois feridos, foi esta segunda-feira constituído arguido pelo Ministério Público, ficando em prisão preventiva.
A investigação foi aberta pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, da secção do Barreiro, sendo o sargento-adjunto, de 53 anos, “suspeito da prática dos crimes de homicídio qualificado na forma tentada e de ofensa à integridade física”.
O arguido recorreu a uma arma pessoal, que foi apreendida no local, disparando sob uma mulher com cerca de 40 anos e outra com cerca de 30.
O incidente ocorreu por volta das 02h45 da madrugada de domingo à porta do “Camarro”, um bar situado na avenida Bento Gonçalves, no Barreiro, e teve origem numa discussão entre dois grupos.
Uma das vítimas ficou em estado grave, apesar de estar livre de perigo, tendo sido atingida com uma bala na barriga e sujeita a uma intervenção cirúrgica, a outra foi atingida de raspão. Ambas as mulheres foram transportadas pelos Bombeiros do Sul e Sueste para o Centro Hospitalar Barreiro Montijo.
O militar ficou detido na PSP do Barreiro e foi esta segunda-feira presente a juiz para primeiro interrogatório.
À hora do incidente o militar não se encontrava em horário de serviço, por isso os trâmites legais seguidos são os mesmos aplicados a um civil.