Maria João Camolas: “A Festa das Vindimas é a número 1 em Portugal”

Maria João Camolas: “A Festa das Vindimas é a número 1 em Portugal”

Maria João Camolas: “A Festa das Vindimas é a número 1 em Portugal”

Festividades arrancam hoje, 4, e a autarca diz que as expetativas “são as melhores”. Palmela, afirma a vereadora, foi quem primeiro celebrou as vindimas no País

A inauguração oficial da Festa das Vindimas tem lugar, ao final da tarde de hoje (19 horas), nos Paços do Concelho, em Palmela. Maria João Camolas, vereadora responsável pelo pelouro da Cultura, antecipa esta 62.ª edição do evento e revela que as expetativas são elevadas. Desde logo, ao olhar para a adesão popular registada habitualmente.
“Os visitantes crescem em número de ano para ano, porque se identificam efetivamente com as nossas tradições, mas também com a modernidade”, afirma a autarca.
Sem deixar de sublinhar a capacidade da “Associação das Festas de Palmela – Festa das Vindimas” na organização das comemorações, bem como a importância da presença dos produtores vitivinícolas e do envolvimento do movimento associativo cultural e desportivo, a vereadora destaca também os principais momentos artísticos que estão programados. Realça que, no nosso país, foi em Palmela que se realizou a primeira grande festa das vindimas e debruça-se ainda sobre o futuro das celebrações.

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Quais são as expetativas à partida para esta 62.ª da Festa das Vindimas, desde logo, em termos de número de visitantes?
As expetativas são sempre as melhores, as mais positivas, os visitantes crescem em número de ano para ano, porque se identificam efetivamente com as nossas tradições, mas também com a modernidade, com o programa anual que vai sendo produzido por uma equipa de voluntários, a “Associação das Festas de Palmela – Festa das Vindimas”, com uma direção jovem, que todos os anos se reinventa para, nestes seis dias, mostrar tudo o que de melhor Palmela tem para oferecer.

Além dos momentos tradicionais, como a eleição da rainha, a benção do 1.º mosto, os cortejos, que outros momentos considera que devem ser destacados, em particular nesta edição?
Há um grande envolvimento do movimento associativo cultural, desportivo, que deve ser destacado. Haverá sempre [outros] momentos, além desses que referiu, que são de facto o ponto alto da festa e têm a participação coletiva de muitos da nossa comunidade, sobretudo, do nosso movimento associativo, das coletividades centenárias, a Sociedade Filarmónica Humanitária, a Sociedade Filarmónica Palmelense “Loureiros”… Mas, acima de tudo, quero salientar a presença dos nossos produtores vitivinícolas, foram eles que estiveram na origem da nossa Festa das Vindimas, para promover o bom vinho de Palmela, hoje em dia conhecido a nível nacional e internacional. Mas, destacar também o esforço que é feito sempre pelo coletivo, pela direção desta associação de festas, naturalmente com o apoio do município, na programação.
Este ano, destacaria a presença de Virgul, David Antunes & Emanuel Moura, Luís Represas, que será acompanhado pela Banda da Sociedade Filarmónica Palmelense “Loureiros”, Marco Rodrigues, Áurea, que será acompanhada pela Sociedade Filarmónica Humanitária, Sons do Minho e o encontro concelhio de folclore, com a participação dos nove ranchos em atividade no concelho, uma grande mostra etnográfica daquilo que é o nosso concelho e a nossa região.
Costumo dizer que a Festa das Vindimas de Palmela é a número 1 em Portugal. Foi a primeira grande festa das vindimas a ser realizada no nosso país, dinamizada por um grupo de voluntários, amigos, com o objetivo de divulgar os vinhos da nossa terra e, a nível cultural, com todo um trabalho de dinamização com as nossas coletividades, associações culturais e desportivas.

Este é um dos eventos ou até mesmo o evento que melhor promove aquele que é o verdadeiro ADN de Palmela…
… Sem dúvida. Estamos convictos que manteremos uma boa programação, bons motivos, acima de tudo, para que todos nos visitem, e, sim, é uma grande mostra, uma grande mostra cultural daquilo que realmente são as origens e tradições do concelho de Palmela.

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Considera que a Festa das Vindimas tem ainda margem para crescer de dimensão, no futuro?
Não sei se é um objetivo crescer em quantidade, mas em qualidade sim. Tem sempre margem para continuar a ser a referência que já é. O objetivo não será crescer em quantidade, porque esta é uma vila histórica, também tem dificuldades de crescimento em termos de espaço físico. A maioria das atividades desenvolvem-se no coração da vila, no Largo de São João, também junto à Casa Mãe da Rota dos Vinhos e ao nosso emblemático Cine-Teatro São João. É aí que as pessoas querem continuar a celebrar as vindimas, apesar da festa já se estender um pouco por todos aqueles arruamentos adjacentes, que de facto são o centro histórico e por isso também esta identidade tem de ser preservada. Mas, a festa tem margem para se qualificar, para, de alguma forma, melhorarmos a qualidade do certame.

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