26 Junho 2024, Quarta-feira

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Maquinistas do Metro Sul do Tejo iniciam hoje período de cinco dias de greve

Maquinistas do Metro Sul do Tejo iniciam hoje período de cinco dias de greve

Maquinistas do Metro Sul do Tejo iniciam hoje período de cinco dias de greve

|Filipe Pacheco

Empresa pediu às autoridades para que sejam decretados serviços mínimos

 

Os maquinistas do Metro Sul do Tejo iniciaram hoje, às 00:00, um período de cinco dias de greves, divididos entre paralisação total e ao trabalho suplementar, tendo a empresa pedido às autoridades para que sejam decretados serviços mínimos.

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Hoje, aqueles profissionais iniciaram a greve ao trabalho suplementar, que vai terminar às 24:00 de segunda-feira, dia 02 de Janeiro.

Paralelamente, cumprem três dias de paralisação total, entre sexta-feira, 30 de Dezembro, e domingo, 01 de Janeiro.

Num comunicado divulgado na quarta-feira, a empresa que explora o Metro Sul do Tejo, metro ligeiro de superfície nos concelhos de Almada e Seixal, no distrito de Setúbal, requereu às autoridades para que sejam decretados serviços mínimos.

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Na base desta paralisação, está a falta de acordo com trabalhadores e empresa no que respeita ao Acordo de Empresa, a principal reivindicação dos trabalhadores, segundo o Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ).

“Na sequência das acções de greve anteriores ocorridas nesta empresa, a fim de desbloquear o conflito, o SMAQ apresentou uma contraproposta negocial com o objectivo de se aproximar das posições da empresa. No entanto esta não foi aceite”, lê-se num comunicado hoje divulgado.

Segundo o sindicato, a Metro Transportes do Sul (MTS), empresa que explora o Metro Sul do Tejo, “respondeu de forma demasiado vaga, sem um compromisso objectivo e sério quanto a datas em matéria de negociação de um Acordo de Empresa”.

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A empresa Metro Transportes do Sul, por seu turno, critica o sindicato, indicando que a estrutura representativa dos maquinistas avançou para uma paralisação ignorando aumentos salariais acima do que foi referenciado em sede de concertação social, e sublinha que a greve provocará constrangimentos.

No comunicado, a empresa refere que foi confrontada com dois novos pré-avisos de greve entregues pelo SMAQ, numa atitude que ignora “os aumentos salariais definidos para 2023, entre 7,4% e 9,6%, atingindo todos os colaboradores da empresa, incluindo os operadores de condução filiados neste sindicato”.

Quanto aos serviços mínimos, a Metro Transportes do Sul diz que, “apesar de o SMAQ considerar que não existe necessidade de determinação de serviços mínimos”, recorreu junto das autoridades públicas e “aguarda decisão da tutela ministerial”.

A empresa assegura que, apesar das greves registadas em Outubro e Novembro, a administração fez questão de manifestar ao SMAQ a sua disponibilidade para dialogar e negociar, no sentido de encontrar um entendimento entre as partes.

A MTS assegura que mostrou disponibilidade para iniciar negociações nesse sentido, mas, acrescenta, o sindicato marcou agora a paralisação, demonstrando assim que “não tem qualquer interesse em negociar”.

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