25 Julho 2024, Quinta-feira

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Mãe de Jéssica em prisão preventiva e encontrados vestígios de cocaína na fralda [actualizada]

Mãe de Jéssica em prisão preventiva e encontrados vestígios de cocaína na fralda [actualizada]

Mãe de Jéssica em prisão preventiva e encontrados vestígios de cocaína na fralda [actualizada]

A menina seria usada como correio de droga. Resultado dos exames periciais sustentam tese

A mãe da menina de três anos assassinada em Setúbal em Junho por uma dívida ficou esta sexta-feira em prisão preventiva, depois de na véspera ter sido detida e presente a triubnal. Está indiciada do crime de homicídio qualificado por omissão. Inês Paulo foi detida por ordem Ministério Público (MP) de Setúbal que a quer no mesmo banco dos outros três suspeitos inicialmente detidos pela PJ – Cristina (Tita) o marido Justo e a filha do casal Esmeralda – durante o julgamento.

A investigação apurou que a menina era usada para traficar droga pelo casal que é suspeito de a ter espancado até à morte. A droga seria escondida na fralda que a menina usava quando faleceu e foi submetida a análises. Ao MP chegou agora o resultado dessas análises que acusaram vestígios de cocaína.

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O MP acredita que a menina podia ter sobrevivido se, ao invés de ser levada para casa onde acabou por agonizar e morrer, a sua mãe a tivesse levado de imediato para o hospital quando a recuperou, já depois de uma semana em que a criança sofreu espancamentos brutais. Pelo caminho, entre a casa dos agressores e a sua, Inês passou pela PJ, pela GNR e conseguiu visualizar o hospital, a poucas centenas de metros. Mas optou por não levar a criança à unidade hospitalar.

A menina morreu em casa a 20 de Junho. E a versão em relação às causas para o acto hediondo de que foi alvo é agora outra: uma dívida que a mãe não conseguia pagar e que estava relacionada com droga, e não com prestação de serviços de “bruxaria”, como Inês contou inicialmente à PJ.

O filho de Tita também foi agora detido por ordem do MP, suspeito de ter participação no crime. Morava no mesmo prédio, no Beco do Penhanha, onde a menina esteve em cativeiro e foi espancada durante a semana entre 14 e 20 de Junho. Está indiciado por tráfico de estupefacientes e ficou obrigado a apresentações periódicas à esquadra da residência.

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