Lançamento do Dicionário de História de Setúbal com casa cheia

Lançamento do Dicionário de História de Setúbal com casa cheia

Lançamento do Dicionário de História de Setúbal com casa cheia

Livro foi apresentado pelo jornalista Pedro Tadeu numa sessão que contou com os presidentes da Câmara e do Porto de Setúbal

O jornalista Pedro Tadeu, o presidente do Porto de Setúbal, Carlos Correia, o presidente da Câmara de Setúbal, André Martins, o director d’O Setubalense, Francisco Alves Rito, e o coordenador da obra, Albérico Afonso Costa

O lançamento do primeiro volume do ‘Dicionário de História de Setúbal’, no sábado ao final da tarde, encheu por completo o salão nobre da Câmara Municipal de Setúbal. A apresentação da obra, coordenada pelo historiador Albérico Afonso Costa e redigida por 74 autores, entre historiadores, investigadores, jornalistas e outros colaboradores, foi apresentada pelo jornalista Pedro Tadeu numa sessão que contou também com a presença e intervenção dos presidentes do município e do Porto de Setúbal.

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Enquanto editor do livro, que se insere nas comemorações dos 170 anos do jornal O SETUBALENSE, o director do diário aproveitou para agradecer à Câmara Municipal de Setúbal a recente aprovação, por proposta do presidente André Martins, do início do processo de classificação do jornal como património de interesse municipal. Francisco Alves Rito destacou a importância do arquivo d’O SETUBALENSE para a comunidade, defendendo que se trata de um bem que deve ser preservado e colocado à disposição das escolas, investigadores e público em geral.

O presidente da Câmara de Setúbal considerou que a obra é “um antidoto” contra o “esquecimento planificado”, expressão usada pelo coordenador, Albérico Afonso Costa. “É um antidoto contra a mentira e as meias-verdades que se normalizam nos discursos políticos, que contaminam as conversas de rua, que consomem com velocidade furiosa os pastos férteis das redes sociais e infectam até o discurso jornalístico”, disse André Martins.

O autarca alertou para os riscos da indiferença para com os que fazem política através de “discursos racistas e xenófobos”, contra os imigrantes. André Martins avisa que vivemos “tempos em que a extrema-direita violenta nas palavras e nos actos já está a meio-caminho para novos fascismos, e até com a ajuda dos que se dizem moderados ou de centro”.

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O presidente da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) classificou o dicionário como “uma obra de referência, imprescindível para compreender a identidade e a evolução da cidade de Setúbal” e um “verdadeiro instrumento de conhecimento, que atravessa gerações e revela os protagonistas – pessoas, instituições, entidades – que marcaram e continuam a marcar a vida setubalense nas mais diversas áreas da sociedade”.

Carlos Correia recordou que a relação entre o Porto de Setúbal e a cidade é “tão antiga quanto indissociável” e defendeu que essa “simbiose de desenvolvimento e identidade” deve ser conhecida, preservada e valorizada.

“O porto é emprego, é indústria, é economia, é turismo, é natureza. É dinamismo e responsabilidade. É também memória – construída ao longo de séculos de ligação ao território e à comunidade. Neste Dicionário, temos a honra de estar representados entre as muitas histórias que dão forma à história maior da cidade.”, destacou o presidente da APSS.

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Pedro Tadeu, jornalista
Albérico Afonso Costa, historiador

A apresentação que o jornalista Pedro Tadeu fez, do livro, vai ser publicada na integra no jornal O SETUBALENSE, na forma de artigo a inserir na edição especial dos 170 anos que estará nas bancas no próximo dia 31.

O ‘Dicionário de História de Setúbal’ é uma edição do jornal O SETUBALENSE, a propósito do 170.º aniversário, publicada com o patrocínio da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra e o apoio da Câmara Municipal de Setúbal.

À venda nas bancas a partir desta segunda-feira

O ‘Dicionário de História de Setúbal’ está à venda a partir desta segunda-feira nas bancas do concelho de Setúbal. Nos quiosques e papelarias onde se vendem jornais é possível comprar o livro, por 20 euros. Este primeiro volume, com cerca de 500 entradas, vai até à letra E. O dicionário terá um total de três volumes, sendo que o segundo volume será publicado em Julho de 2026 e o terceiro em Julho de 2027, sempre no âmbito do aniversário do jornal O SETUBALENSE.

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