26 Junho 2024, Quarta-feira

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José Pedro Romão: “O Clube Taurino da Moita aposta na defesa da tradição e promove a solidariedade”

José Pedro Romão: “O Clube Taurino da Moita aposta na defesa da tradição e promove a solidariedade”

José Pedro Romão: “O Clube Taurino da Moita aposta na defesa da tradição e promove a solidariedade”

O presidente da direcção faz uma radiografia à actual dinâmica do clube, que se apresta a cumprir um quarto de século de existência

 

“Defender a cultura tauromáquica, uma arte, uma tradição portuguesa com raízes profundas na nossa terra, e promover a solidariedade”. É assim que José Pedro Romão, presidente do Clube Taurino da Moita, resume os objectivos que norteiam a dinâmica desta associação com quase um quarto de século de existência. E acentua a “solidariedade”, para evidenciar que ali o culto da festa brava não se circunscreve apenas ao exercício de manter viva esta parte do património cultural luso.

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“Além de promover actividades taurinas para os sócios e para as gentes da terra, este é um clube solidário. Apostamos na defesa da tradição e na solidariedade”, diz o dirigente. E uma das próximas iniciativas programadas pelo clube é disso exemplo. Para 24 de Março – “embora a data seja ainda provisória”, ressalva –, o Clube Taurino da Moita tem previsto realizar um “acoso e derriba”, na Praia do Rosário, que engloba “uma componente solidária” em prol da associação Raríssimas. “Pretendemos angariar donativos de bens alimentares, vestuário, tudo, porque a instituição precisa de toda a ajuda”, revela.

Mas antes, a 3 de Março, o clube vai proporcionar aos aficionados uma deslocação a Olivença. Da Moita vão partir dois autocarros. Objectivo: “Vermos o jovem Tomás Bastos, de Vila Franca de Xira, a tourear.” A organização da viagem acabou por superar as expectativas iniciais. “Estava previsto um autocarro. Mas em duas horas as inscrições esgotaram o primeiro autocarro. E então resolvemos alargar a dois autocarros, para se satisfazer a procura dos nossos associados e da população da Moita. Vão cerca de cem pessoas”, salienta José Romão.

O Clube Taurino da Moita apresta-se a comemorar 25 anos de vida, tomando como data oficial da fundação o dia 6 de Maio de 1999. E o aniversário “vai englobar iniciativas durante todo o mês”, culminando “com o almoço na Feira de Maio” da Moita.

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Incutir dinâmica ao clube é o foco da direcção. Até porque, o número de associados “ultrapassa as três centenas, mas pagantes, de momento, são apenas à volta de 120 ou 130”. O clube “estava um pouco inactivo em termos de promoção de eventos”, lembra, para sublinhar de seguida: “E quando tomámos posse foi com o intuito de darmos uma ‘pedrada no charco’. Temos vindo a aumentar muito. Felizmente as pessoas estão a aderir. Temos realizado iniciativas do agrado de todos e aparece cada vez mais gente a pedir propostas para se associar.”

Este, de resto, é o caminho que defende para que seja robustecida a vertente taurina no País. “Fazem falta mais clubes como o nosso. As pessoas na Moita estavam um pouco adormecidas, tal como a nível nacional. Se os aficionados se preocupassem em ‘dar pedradas no charco’, as coisas poderiam estar diferentes. Foi o que fizemos na Moita e as pessoas estão a aderir muito bem aos nossos projectos.”

A tauromaquia, acredita José Romão, está viva e tem futuro, apesar da contestação sofrida nos últimos tempos. “Ao fim e ao cabo o que há é uma minoria que se tenta impor a uma maioria. Aceito que haja quem não goste da tauromaquia, o que não aceito é que maltratem e ofendam as pessoas que gostam”, atira a concluir.

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