Joaquim Santos lamenta que o Governo não ouça as autarquias nas decisões viárias

Joaquim Santos lamenta que o Governo não ouça as autarquias nas decisões viárias

Joaquim Santos lamenta que o Governo não ouça as autarquias nas decisões viárias

Joaquim Santos é presidente da Câmara do Seixal desde 2013

O Programa Nacional de Investimentos 2030 tem previsto 200 milhões de euros para a construção de uma nova ligação rodoviária entre os concelhos do Arco Ribeirinho Sul

O presidente da Câmara do Seixal diz ser uma “boa notícia” a ligação rodoviária entre os concelhos do Arco Ribeirinho Sul, que inclui duas pontes entre o Barreiro, Seixal e Setúbal. Mas Joaquim Santos gostaria de já ter conhecimento da proposta do Governo.

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“Não conhecemos em concreto esta proposta, o que é um factor negativo. Os municípios deveriam ter sido envolvidos e o Seixal não teve nenhuma reunião com o ministro do Planeamento e Infraestruturas. Daí o nosso desconhecimento, mas é claro que é uma boa notícia o facto de estarem previstas estas soluções”, afirmou hoje o autarca comunista à Lusa.

Segundo o relatório divulgado na página online do Governo, o Programa Nacional de Investimentos 2030 tem previsto 200 milhões de euros para a construção de uma nova ligação rodoviária entre os concelhos do Arco Ribeirinho Sul (Almada, Seixal e Barreiro, no distrito de Setúbal).

Apesar de não ter a confirmação, o autarca do Seixal considera que esta nova via poderá ser a Estrada Regional 10, incluída no Plano Rodoviário Nacional em 1999.

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“Finalmente, passados 20 anos da inscrição no Plano Rodoviário Nacional, é anunciada a execução desta via, que pensamos ser a Estrada Regional 10. Pensamos que é a esta que se refere o investimento, com uma ligação entre Almada, Seixal, Barreiro e Moita”, indicou.

Para o autarca, a criação desta via é “muito importante” não só para os municípios, como para todo o Arco Ribeirinho Sul, porque vem resolver “um problema de falta de mobilidade transversal em todas as localidades”.

No entanto, para Joaquim Santos existem três pontos negativos em todo este processo: o prazo de execução, o investimento privado e a falta de comunicação por parte do Governo.

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“Há alguma decepção em relação ao prazo em que ela se prevê construir, ou seja, estar terminada em 2026, o que nos remete para daqui a sete anos. E também outra questão que desconhecemos, em que diz que é executado através de investimento privado. Admitimos que talvez seja uma concessão com portagens, não sei”, mencionou.

Segundo o relatório divulgado, o Programa Arco Ribeirinho Sul será executado com recurso “a iniciativa privada” e é “alavancado pelo novo aeroporto do Montijo”, pelo que o avanço do projecto será coordenado com o da infra-estrutura aeroportuária.

Está previsto que as obras se iniciem em 2021 e terminem em 2026.

“Queremos vê-la concretizada o mais rapidamente possível e o município está disponível para discutir as soluções. O que não aceitamos é que até agora não tenhamos tido um contacto, uma reunião para também podermos opinar sobre o que está proposto”, frisou Joaquim Santos.

 

Lusa

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