Governo autoriza Soflusa a gastar 10ME em manutenção da frota até 2022

Governo autoriza Soflusa a gastar 10ME em manutenção da frota até 2022

Governo autoriza Soflusa a gastar 10ME em manutenção da frota até 2022

Administração diz que valor  “permitirá a continuidade dos serviços de manutenção da frota”

 

O Governo autorizou a Soflusa, que assegura as ligações fluviais entre o Barreiro e Lisboa, a gastar dez milhões de euros na manutenção dos navios entre 2020 e 2022, segundo publicação de terça-feira em Diário da República.

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De acordo com a portaria, a Soflusa tem “necessidade de aquisição de serviços de manutenção global dos navios”, pelo que o Ministério das Finanças e o do Ambiente e Transição Energética decidiram autorizar a repartição de encargos “até ao montante global estimado de dez milhões de euros”.

Um valor, que, segundo o documento, será repartido “por ano económico”, permitindo que a Soflusa gaste três milhões de euros em manutenção nos anos de 2020 e 2021, respectivamente, e quatro milhões de euros em 2022.

Ainda assim, refere a nota, “as importâncias fixadas para os anos de 2021 e 2022 poderão ser acrescidas do saldo que se apurar na execução orçamental do ano anterior”.

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Numa resposta escrita enviada à agência Lusa, a empresa de transporte fluvial afirmou que o valor atribuído “permitirá a continuidade dos serviços de manutenção da frota da Soflusa, os quais são assegurados externamente, até ao ano de 2022”.

“A portaria autoriza a Soflusa a gastar aquele valor para adquirir prestação de serviços de manutenção. O apoio aos navios é feito por um prestador de serviços e é algo que é feito de forma constante”, explicou.

Em 2017, o Governo aprovou um investimento de dez milhões de euros para o plano de manutenção da frota de navios da Transtejo e Soflusa (cinco milhões para cada), no entanto, segundo a administração das duas empresas, trata-se de verbas distintas.

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“Entre 2015 e 2016 houve um desinvestimento e o Orçamento do Estado não deu verbas suficientes para grandes reparações” e alguns navios acabaram por avariar, explicou a administração da Soflusa, acrescentando que “o objectivo da verba de 2017 foi de permitir” repará-los.

Lusa

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